Segundo a Justiça, aliado do ex-presidente não cooperou
com as apurações do Congresso sobre o incidente de janeiro.
Steve Bannon, aliado próximo do ex-presidente americano Donald
Trump, se declarou inocente nesta quarta-feira (17) das acusações de
"obstrução dos poderes de investigação do Congresso" sobre o atentado de 6 de janeiro ao Capitólio,
segundo documentos judiciais.O ex-assessor, de 67 anos, está sendo processado
por se recusar a testemunhar e apresentar documentos ao comitê especial da
Câmara dos Representantes que investiga o papel do ex-presidente republicano no
ataque de apoiadores à sede do Congresso. Bannon pode pegar entre 30 dias e um
ano de prisão em cada uma das duas acusações. O ex-assessor de Trump se apresentou ao
FBI na manhã de segunda-feira (15) em Washington e
deve comparecer perante um juiz federal na quinta-feira (18)."Vamos ao ataque, estamos cansados de
jogar na defensiva", garantiu ele a jornalistas na
segunda, acusando o presidente democrata Joe Biden de ter ordenado diretamente
o processo. Convocado pela comissão de maioria democrata, Bannon se recusou a
colaborar, invocando o direito dos presidentes de não revelar o conteúdo de
certos documentos e discussões. O influente conselheiro desempenhou
papel crucial na eleição de Trump, em 2016, dando um toque decididamente
populista à campanha do magnata, que ainda assim o demitiu no ano seguinte.A
comissão de inquérito suspeita que, nos dias que antecederam o ataque, o
ex-assessor falou sobre a manifestação com Trump, e que ele fazia parte da
"célula de crise" liderada pelos assessores do então presidente,
baseada em um hotel de luxo em Washington.Espera-se que seu depoimento permita
que os legisladores entendam o que Trump estava fazendo antes e durante o
ataque. A acusação de Bannon é, de acordo com a comissão, "uma mensagem
clara" para quem se recusa a cooperar. A comissão, que já ouviu mais de
150 testemunhas, divulgou novas intimações na semana passada de membros da
comitiva de Trump, incluindo a ex-porta-voz da Casa Branca Kayleigh McEnany e o
ex-assessor Stephen Miller.Mark Meadows, ex-chefe de gabinete de Trump, também
pode ser processado por rejeitar uma convocação.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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