ONU: Nações Unidas elogiam EUA
por apoio à quebra de patentes da vacina contra Covid.
Washington vê a retirada dos direitos
de propriedade intelectual como forma de promover acesso global a vacinas.
O
secretário-geral das Nações Unidas saudou o anúncio de apoio dos EUA à renúncia
de proteções de propriedade
intelectual relacionadas às doses da vacina contra a
Covid-19. Para António Guterres, a medida divulgada na quarta-feira
não tem precedentes. A informação foi divulgada durante as negociações em
curso da OMC (Organização
Mundial do Comércio) sobre a possível dispensa temporária
das proteções. O chefe da ONU destaca que a decisão abre a
oportunidade para produtores de vacinas compartilharem o
conhecimento e a tecnologia que permitirão a expansão eficaz de
imunizantes produzidos localmente. Outro benefício é o aumento de uma forma
significativa do fornecimento de imunizantes para a iniciativa Covax. Em
nota, emitida pelo seu porta-voz, Guterres enfatiza que também deve ser
garantido que os países tenham os materiais necessários para produzir essas
vacinas. Foi a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, que
anunciou a posição norte-americana sobre a vacina. Segundo ela, o
governo “acredita fortemente em proteções de propriedade intelectual, mas
que ao serviço do fim da pandemia apoia a renúncia dessas proteções para
vacinas”. Tai ressaltou, no entanto, que levaria tempo para se chegar
ao “consenso” global necessário para renunciar às proteções sob as regras da
OMC. Produção
de vacinas De acordo com a OMS (Organização
Mundial da Saúde), a proteção de
patentes e de outras formas de propriedade intelectual tem sido
um obstáculo para aumentar a produção de vacinas e de outros produtos
necessários para combater a pandemia. Logo a seguir ao comunicado da
representante americana, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus,
considerou “histórica” a decisão dos Estados Unidos. Para ele,
este posicionamento marca “um momento monumental na luta contra a doença que em
nível global já notificou 154.640.649 casos confirmados e 3.232.285
mortes. As campanhas já administraram o imunizante
a 1.170.942.729 pessoas. A este propósito, o Programa Conjunto da ONU
sobre o HIV/Aids, Unaids destaca que mais de 80%
foram aplicadas em países de rendas alta e média alta, enquanto
apenas 0,3% foi em países de baixa renda. ( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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