Tiroteios
em spas da Geórgia, nos EUA, deixam oito mortos.
Maiorias das vítimas eram asiáticas; suspeito foi
preso e polícia está investigando se crime teve motivação racista.
Oito pessoas, a maioria mulheres de origem asiática, morreram na terça-feira (16) em tiroteios em três spas de massagem da Geórgia, Estados Unidos, e um homem foi detido sob a suspeita de ter planejado os ataques.A polícia não determinou se os tiroteios tiveram motivação racista, mas aconteceram no momento em que muitos americanos de origem asiática estão com medo após o aumento dos crimes de ódio contra sua comunidade. Muitos temem ataques a negócios dirigidos por asiáticos. Quatro vítimas morreram no spa Young's Asian Massage perto de Acworth, subúrbio de Atlanta, capital da Geórgia. O capitão Jay Baker, da polícia do condado de Cherokee, informou ao jornal Atlanta Journal-Constitution que as vítimas eram duas asiáticas e uma mulher e um homem branco. Um latino foi ferido. O departamento de polícia de Atlanta confirmou que quatro mulheres de origem asiática foram encontradas mortas em outros dois spas na zona nordeste de Atlanta. Com as imagens registradas pelas câmeras de segurança, as autoridades identificaram Robert Aaron Long como suspeito de todos os ataques. "É muito provável que nosso suspeito seja o mesmo que o do condado Cherokee, que está sob custódia", afirmou à AFP o porta-voz da polícia de Atlanta, John Chafee. Long foi detido após uma "breve perseguição" a 240 quilômetros de Atlanta, segundo um comunicado do Departamento de Segurança da Geórgia. Ao descrever a cena do crime no nordeste de Atlanta, a polícia informou que os "agentes encontraram três mulheres mortas a tiros". No local, os policiais foram alertados sobre tiros ouvidos do outro lado da rua, onde encontraram a quarta vítima. O FBI está colaborando com a investigação. Os tiroteios aconteceram após denúncias do aumento dos ataques contra asiático-americanos, especialmente idosos, atribuídos à pandemia de covid-19, doença que foi chamada de "vírus chinês" pelo ex-presidente Donald Trump, entre outros. O departamento de contraterrorismo da polícia de Nova York informou que está "monitorando os ataques a tiros contra asiático-americanos na Geórgia". Também informou ter mobilizado agentes nas grandes comunidades asiáticas da cidade por "excesso de precaução". A motivação racista pode ser difícil de determinar, mas uma pesquisa do Centro de Estudos do Ódio e Extremismo da Universidade CSU San Bernardino mostrou que os crimes de ódio reportados contra asiáticos quase triplicaram, de 49 a 122 casos, no último ano, em 16 grandes cidades americanas - incluindo Nova York e Los Angeles. O resultado aconteceu apesar de uma queda de 7% na taxa global de crimes de ódio.Na Geórgia vivem quase 500 mil pessoas de origem asiática, segundo o Asian American Advocacy Fund.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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