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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Inteligência artificial avança, mas pode enfraquecer o pensamento crítico.

De ferramenta de apoio à criação de conteúdos, a IA generativa já impacta setores como finanças, saúde e comunicação. 

Pesquisadores, porém, alertam que o uso excessivo pode reduzir a autonomia e enfraquecer as capacidades cognitivas humanas.Ainteligência artificial (IA) deixou há muito de ser apenas tema de filmes de ficção científica e passou a fazer parte do cotidiano, acessível a qualquer pessoa com conexão à internet. De forma ampla, o termo se refere à capacidade das máquinas de realizar tarefas que antes eram exclusivas dos seres humanos.Hoje, a IA está presente em ferramentas de trabalho, eletrodomésticos e até em veículos autônomos. No entanto, há uma vertente mais específica: a inteligência artificial generativa. Diferente das aplicações tradicionais, que apenas interpretam dados e executam funções, a IA generativa cria conteúdo e ideias — histórias, imagens, vídeos, músicas, jogos e até códigos de programação. Trata-se de um sistema que aprende com grandes volumes de informação e usa esse conhecimento para gerar novas criações. Alguns exemplos recentes de uso dessa tecnologia, segundo a Amazon Web Services, incluem: Serviços financeiros — Bancos utilizam chatbots para oferecer recomendações e atendimento automatizado, enquanto instituições de crédito realizam simulações e aconselhamentos personalizados com mais agilidade e menor custo. Saúde e ciências biológicas — A IA generativa acelera pesquisas de novos medicamentos e possibilita simulações de ensaios clínicos, além de facilitar o estudo de doenças raras. Comunicação e entretenimento — Apesar das discussões sobre originalidade, a tecnologia permite criar conteúdos jornalísticos e artísticos em menos tempo e com custos reduzidos. Cuidado: a IA também erra O advogado João Leitão Figueiredo, da CMS Portugal, alerta que os sistemas de IA generativa ainda estão sujeitos a falhas e devem ser vistos apenas como ferramentas de apoio. Casos de informações falsas já geraram repercussão, como o episódio em que a Google precisou corrigir dados incorretos sobre a jornalista portuguesa Anabela Natário. “Esse é um tema atual e preocupante. Ainda não resolvemos os problemas dos motores de busca e já enfrentamos as ‘alucinações’ da inteligência artificial generativa”, observou o jurista. O impacto no pensamento crítico Um estudo da Microsoft em parceria com a Universidade Carnegie Mellon mostrou que o uso excessivo da IA generativa pode enfraquecer o pensamento crítico. Intitulado O impacto da IA generativa no pensamento crítico, o levantamento conclui que, quando utilizada de forma inadequada, a tecnologia pode prejudicar as habilidades cognitivas humanas. Os pesquisadores identificaram que, à medida que os profissionais passam a supervisionar o trabalho feito pela IA, em vez de executá-lo, há uma redução no esforço mental e no engajamento crítico. Embora a IA aumente a eficiência, os autores alertam que a dependência excessiva pode levar à perda da autonomia e à diminuição da capacidade de resolver problemas de forma independente.Fonte Tech ao Minuto Noticias.

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