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quinta-feira, 19 de junho de 2025

G7 recua em texto contra Rússia após pressão de Trump.

 

EUA impediram texto mais firme sobre a guerra na Ucrânia na cúpula do G7, alegando necessidade de manter margem para negociações com Moscou. 

Outros países defenderam linguagem mais incisiva, mas declaração final foi assinada apenas pelo Canadá, anfitrião do encontro, com apoio dos demais membros. Adelegação dos Estados Unidos, liderada pelo presidente Donald Trump, se opôs à inclusão de uma declaração contundente contra a Rússia na cúpula do G7, encerrada nesta terça-feira (17), no Canadá. A informação foi revelada por uma fonte do governo anfitrião à agência France-Presse (AFP).Segundo a fonte, os norte-americanos solicitaram que o texto fosse suavizado, com o argumento de que desejam manter a margem de manobra para futuras negociações com Moscou sobre a guerra na Ucrânia. “Os americanos estão atuando como intermediários neste momento, tentando negociar um acordo com a Rússia, e por isso não aceitaram uma linguagem mais dura”, explicou a fonte canadense. Por conta dessa resistência, não foi publicada uma declaração específica sobre o conflito. A linguagem mais incisiva contra a invasão russa acabou incluída na declaração final assinada apenas pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney, que presidiu a cúpula. Os demais países do G7 — Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão — concordaram com a redação mais firme, mas a aprovação unânime dos sete membros era necessária para torná-la oficial. Zelensky sem encontro com Trump O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky participou do último dia da cúpula, mas não conseguiu se reunir com Donald Trump. O líder norte-americano deixou o evento um dia antes do previsto, alegando a necessidade de se dedicar ao agravamento do conflito entre Israel e Irã. A relação entre Trump e Zelensky é tensa desde o primeiro mandato do republicano. Durante sua fala, Zelensky pediu reforço nas sanções contra a Rússia e alertou para a urgência do apoio militar. Ele chegou a Kananaskis, nas Montanhas Rochosas canadenses, em meio a um dos ataques mais violentos à capital ucraniana desde o início da invasão em fevereiro de 2022. O bombardeio russo matou ao menos 14 pessoas em Kiev. Canadá e Reino Unido anunciam ajuda Em resposta, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou o envio de 1,27 bilhão de euros em nova ajuda militar à Ucrânia, incluindo drones e veículos blindados. Também confirmou um empréstimo de 1,46 bilhão de euros para a reconstrução de infraestrutura no país. O governo canadense se uniu ao Reino Unido no reforço das sanções contra a chamada “frota fantasma” da Rússia — navios utilizados para burlar as restrições internacionais sobre exportação de petróleo. “Essas sanções atacam diretamente o coração da máquina de guerra de Putin”, afirmou o premiê britânico Keir Starmer. “Nosso objetivo é sufocar a capacidade da Rússia de manter essa guerra bárbara.” Trump, no entanto, se mostrou cético quanto à eficácia de novas medidas contra Moscou. “Sanções não são tão simples assim”, disse o presidente dos EUA. Ele destacou que qualquer endurecimento traria um “custo colossal” para a economia americana.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)


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G7 recua em texto contra Rússia após pressão de Trump.

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