Reconstrução
da briga que levou à morte do campeão de jiu-jítsu durante show será feita com
base no relato de seis testemunhas.
O policial
militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que confessou ter efetuado o
disparo que tirou a vida do campeão mundial de
jiu-jítsu Leandro Lo, não vai participar da reconstituição
do crime, marcada para as 13h desta quarta-feira (31). Segundo o advogado
de defesa, Cláudio Dalledone, o tenente ainda não foi ouvido oficialmente sobre
o fato pela polícia. O lutador foi baleado na cabeça no dia 7, durante uma
briga em um show no clube Sírio, na zona sul de São Paulo. A reconstrução da briga
que levou à morte de Leandro será feita com base no
relato de seis testemunhas do crime. A defesa do policial, que está preso no
presídio Romão Gomes, contratou um perito e um médico-legista para participar
da reconstituição. Os trabalhos técnicos devem se estender durante toda a tarde. Reconstituição Esse tipo de técnica é um
procedimento investigatório que se baseia nos relatos das testemunhas que
presenciaram o crime. Tem como objetivo também ouvir o próprio acusado. A
reconstituição, executada pelo Instituto de Criminalística da Polícia
Científica, pretende reproduzir os últimos momentos que envolveram o fato até a
hora da morte do atleta, com base naquilo que é narrado pelas testemunhas. Há
cerca de dez dias, a Polícia Civil aceitou o pedido de reconstituição do crime
feito pela defesa do policial militar. A ideia é "elucidar as dúvidas
consistentes que ainda emanam dos autos, especialmente acerca da dinâmica dos
atores do evento, postura dos personagens, trajeto e trajetória do disparo
efetivado".Segundo Dalledone, o tenente teria agido por defesa após ser
cercado por seis lutadores durante a discussão. Ele ainda chegou a pedir ao 16°
DP (Vila Clementino), responsável pelas investigações, exames complementares no
corpo de Leandro Lo, como de alcoolemia e toxicológico. Briga e morte De acordo com o boletim de
ocorrência, após uma breve discussão, Henrique foi até a mesa de Leandro com
alguns amigos e passou a fazer gestos com uma garrafa da mesa. O lutador então
tirou a garrafa da mão do policial com um golpe e o derrubou, imobilizando-o.
Amigos de Leandro Lo separaram a briga.Em seguida, o agente de folga deu a
volta na mesa, sacou uma arma e atirou na cabeça da vítima. Após o disparo, o
policial chutou o lutador duas vezes e fugiu.Ainda na data do crime, Henrique
Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar, teve a prisão decretada
e foi encaminhado ao Romão Gomes.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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