Casos foram notificados em Minas Gerais e em São Paulo, após os animais consumirem petiscos da mesma marca.
Subiu de quatro para nove o
número de mortes de cães investigadas por suposta intoxicação causada após o consumo de petiscos. Além dos casos já
registrados em Minas Gerais, moradores de São Paulo também relataram o
problema. O caso foi revelado pela Record TV Minas. Segundo a Polícia Civil, todos os cães comeram
petiscos de uma mesma marca , mas de lotes diferentes Um laudo preliminar da
UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) aponta contaminação por
etilenoglicol, também conhecido como monoetilenoglicol, uma das substâncias que
também foram encontradas nas cervejas contaminadas da Backer, em 2020. A
delegada Danúbia Quadros, responsável pelo caso, explica que só vai bater o
martelo sobre a causa dos óbitos após os laudos da polícia científica.Outros
seis animais também teriam passado mal após o consumo dos petiscos. Eles
sobreviveram. Os principais sintomas apresentados pelos cães foram convulsão,
diarreia, vômito e prostração.Das nove mortes, seis são em Belo Horizonte, uma
na cidade de Piumhi, no centro-oeste de Minas Gerais, e duas em São Paulo. Três
produtos diferentes, da mesma fabricante, foram apontados com suspeita de
contaminação. Os produtos foram recolhidos para perícia. Ainda não há um prazo
para a conclusão dos laudos.A delegada orienta aos donos de animais a
observarem os sintomas dos bichinhos e procurarem a policia. "Os tutores
com cães passando mal, apresentando os sintomas, devem procurar a delegancia.
Não adianta ficar só divulgando em rede social. Sem o produto e o cachorrinho,
a gente não consegue aferir os casos", disse Danúbia.A reportagem fez
contato com a empresa e aguarda posicionamento sobre os novos casos. Em relação
ao início da investigação, à época, a Bassar Pet Food afirmou que o
"petisco está sendo retirado do mercado e passando por análise
laboratorial". A companhia, no entanto, ressaltou que "autoridades
sanitárias estiveram na empresa e atestaram que a mesma atende a todas as normas
de produção e segurança alimentar e que não há contaminação dentro da
fábrica"."Reiteramos que o etilenoglicol, apontado como possível
causa do problema de saúde dos cães, não é utilizado na produção de nenhum de
nossos produtos. A Bassar Pet Food preza pela qualidade de seus produtos e pelo
bem-estar e satisfação de seus clientes", completou a empresa.O Mapa
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) também investiga o caso.(
Fonte R 7 Noticias Brasil)
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