Presidente
da República prestou condolências à família real e falou sobre o que espera de
conversa com rei Charles 3º.
Em Londres para o funeral da rainha
Elizabeth 2ª, o presidente Jair Bolsonaro falou com
exclusividade à Record TV neste
domingo (18). Entre os assuntos, o presidente comentou a recepção que teve por
parte de apoiadores no país europeu, o encontro com o rei Charles 3º e o
desmatamento na Amazônia. Confira: Mobilização
de apoiadores O presidente disse que a recepção por onde viaja é calorosa e que
muitas pessoas já falaram em voltar para o Brasil se ele conseguir se reeleger.
Disse ainda que o Brasil está mudando e que os números da economia demonstram
isso. Para o presidente, o Brasil é uma "potência que era mal administrada
no passado, com muito aparelhamento do Estado".Mais cedo, o presidente
discursou para apoiadores na residência do embaixador do Brasil em
Londres e aproveitou o momento para repetir o que tem falado durante a campanha
à reeleição. "Essa manifestação por parte de vocês representa o que
realmente acontece no Brasil, cada vez mais o Brasil mostrará para o mundo o
seu valor. A nossa bandeira sempre será destas cores aqui: verde e amarela.
Nosso lema é Deus, pátria, família e liberdade", completou. Sobre as reivindicações de brasileiros em Londres O
presidente comentou que brasileiros residentes no Reino Unido pediram ajuda
para certificar a CNH no país. Segundo Bolsonaro, já foi feito um pedido ao
embaixador brasileiro no país para que tome as providências junto ao Parlamento
britânico. Sobre a viagem em período de campanha
eleitoral Bolsonaro comentou que fica só um dia fora da campanha eleitoral
e que estar no Reino Unido em um momento como este é "bom para a imagem do
Brasil". Durante a viagem do presidente, quem assume o comando do
Executivo é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do
Congresso Nacional. Ele fica no cargo até a próxima terça-feira (20). Sobre o encontro com o rei Charles 3º Ele
disse ainda que já esteve algumas vezes com o novo rei, que foi "muito bem
tratado por ele" e que teve a oportunidade de falar sobre a Amazônia. Para
o presidente, esse não é um "momento de discutir", mas de prestar
condolências, de demonstrar quanto está triste pela morte da rainha Elizabeth
2ª. No entanto, se Charles "puxar conversa, ele vai conversar sobre o
Brasil".O presidente também disse que o Brasil é "exemplo para o
mundo" e que dois terços do território do país estão "da mesma forma
[que estava] quando foi descoberto, o desmatamento ilegal acabou,
principalmente em comparação com o governo que começou em 2002". Para o
presidente, o Brasil é um país com fontes renováveis de energia, "com
investimento em energia eólica e que logo deve exportar hidrogênio verde para o
mundo". Expectativa para o discurso na ONU Após a
cerimônia de funeral da rainha, Bolsonaro seguirá para Nova York, nos Estados
Unidos, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira
(20). Ele comentou que está afinando o discurso para ter a "marca Jair
Bolsonaro". Disse que não está indo à ONU "apenas ler discurso, mas
para mostrar o Brasil, a potência que é cada vez mais dizer que o Brasil é a
solução e referência para o mundo". Sobre
visitar o caixão de Elizabeth 2ª Bolsonaro manifestou
consternação e pesar pelo momento. "Tenho viva a memória dela na visita ao
Brasil, em 1968. Ela foi uma pessoa que soube se comportar, dando exemplo para
o mundo da função que ocupava", finalizou.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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