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sábado, 13 de agosto de 2022

VIDANEWS - Mulher de Marcola terá de usar tornozeleira eletrônica e não poderá mais ir a presídios.

Determinação está em decisão da Justiça Federal que permitiu a prisão de 11 suspeitos de planejar resgate de chefes da facção.

A mulher do traficante Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, considerado chefe da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), terá de usar tornozeleira eletrônica e não poderá mais entrar em presídios, segundo decisão da Justiça Federal do Distrito Federal. Cynthia Giglioli Herbas Camacho foi um dos alvos da operação da Polícia Federal da última quarta-feira (11) contra o plano de resgate de ao menos seis chefes da facção que estão em presídios federais.A casa de Cynthia, em Alphaville, na Grande São Paulo, foi alvo de ação de busca e apreensão da Polícia Federal. A mulher, no entanto, não estava no local e estaria viajando com os filhos. Foram presas outras 11 pessoas em diferentes estados do país suspeitas de participar do plano. A decisão judicial que prevê o uso de tornozeleira eletrônica vale para Cynthia, que é advogada, e para outros profissionais da área e que atuariam na defesa de chefes do PCC. Com o uso da tornozeleira, as autoridades pretendem fazer o monitoramento e garantir que ela não fará mais visitas a presídios - ela está proibida de frequentar penitenciárias, segundo a decisão. A investigação acompanhou conversas entre Marcola e Cynthia nas visitas realizadas por ela ao detento. As conversas nos presídios federais acontecem no parlatório, onde os visitantes não têm contato com os presos e eles se falam por uma espécie de telefone. O casal usaria códigos referindo-se ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para supostamente passar um para o outro informações sobre a operação de resgate. A estratégia de falar em códigos seria usada ainda por outros representantes da quadrilha.STF e STJ seriam os nomes de dois dos planos tramados pela facção para o resgate dos chefes. O primeiro consistia na invasão do presídio com cem homens armados e com bombas. Já o plano STJ tratava do sequestro de autoridades e familiares para negociar a liberação dos presos. Já o plano Suicida indicava uma rebelião na penitenciária. Em uma das conversas, Marcola disse para ela: "Para STF e STJ, essas coisas entendeu? Então eu preciso de uma resposta dele definitiva sobre isso e se o cara vem ou não vai vir. Se não vai, fala logo que não vai, que pelo menos eu contrato outra pessoa, entendeu?O R7 não conseguiu localizar possíveis defensores de Cynthia Giglioli Herbas Camacho para comentar a decisão judicial.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

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