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sábado, 6 de agosto de 2022

VIDANEWS - Israel alerta que bombardeios em Gaza podem durar uma semana.

Exército do Estado hebreu alega que ataques são direcionados contra locais de fabricação de armas da Jihad Islâmica.

Israel advertiu neste sábado (6) que os bombardeios contra a organização Jihad Islâmica na Faixa de Gaza podem durar uma semana, no segundo dia da escalada mais grave de violência no território palestino desde a guerra de maio do ano passado.O exército "se prepara atualmente para uma operação de uma semana", afirmou um porta-voz militar. "Atualmente não há negociações para um cessar-fogo", acrescentou. O exército de Israel bombardeia o território desde a última sexta-feira (5) e alega que os ataques são direcionados contra locais de fabricação de armas da Jihad Islâmica, um grupo alinhado ao movimento Hamas, que governa a região, mas que geralmente atua de forma independente. Os ataques mataram na sexta-feira Tayseer al Jabari 'Abu Mahmud', um dos principais líderes da organização que está na lista de grupos terroristas dos Estados Unidos e da União Europeia. Em represália, o braço armado da Jihad Islâmica lançou mais de 100 foguetes contra Israel e afirmou que era uma "resposta inicial".O sábado foi marcado por novos bombardeios e disparos de foguetes, que até o momento não deixaram vítimas do lado israelense. Durante a noite, as forças israelenses prenderam 19 membros da Jihad Islâmica na Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967. Ao mesmo tempo, a única central de energia elétrica da Faixa de Gaza foi obrigada a fechar por falta de combustível, devido ao bloqueio das entradas do território por parte de Israel desde a última terça-feira (2). A empresa de energia elétrica afirmou que o cenário "agravará a situação humanitária" no território de 362 quilômetros quadrados em que moram 2,3 milhões de pessoas, com níveis elevados de desemprego e pobreza. Temor de escalada A ofensiva israelense acontece após a detenção na segunda-feira de dois líderes da Jihad Islâmica, incluindo Basem Saadi, acusado por Israel de planejar atentados recentes.Por temer represálias, o Estado hebreu fechou as passagens para mercadorias e pessoas com o território palestino na terça-feira.A ofensiva gerou temores de uma escalada. Mas Jamal al Fadi, professor de Ciências Políticas na Universidade Al Azhar de Gaza, acredita que a violência terminará "em alguns dias"."A Jihad Islâmica está reagindo de forma limitada e com isto impede que a ocupação [israelense] intensifique os ataques aéreos", declarou à AFP.Na manhã de sábado, Gaza parecia uma cidade fantasma, com ruas vazias e lojas fechadas.Este é o confronto mais grave entre Israel e as organizações armadas em Gaza desde a guerra de 11 dias de maio de 2021, que deixou 260 mortos no lado palestino, incluindo combatentes, e 14 mortos em Israel, incluindo um soldado. O Egito, mediador histórico entre o Estado hebreu e os grupos armados em Gaza, informou que poderia receber uma delegação da Jihad Islâmica.Mas o grupo armado palestino descartou a possibilidade de cessar-fogo. A organização acusa Israel de ter "iniciado uma guerra".Ameaça "Israel iniciou uma operação antiterrorista precisa, contra uma ameaça imediata", afirmou o primeiro-ministro do país, Yair Lapid. Ele acusa o grupo armado de ser "um representante do Irã que busca destruir o Estado de Israel e matar israelenses inocentes".A Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, reafirmou o apoio aos palestinos e insistiu que Israel "pagará um preço elevado pelo crime recente".A Liga Árabe criticou a "feroz agressão israelense", enquanto a União Europeia e a Rússia pediram "moderação" diante da escalada de violência.Em 2019, a morte de um comandante da Jihad Islâmica em uma operação israelense provocou vários dias de tiroteios fatais entre o grupo armado e Israel.O Hamas, que enfrentou Israel em quatro guerras desde que tomou o poder no território em 2007, permanece à margem dos confrontos.Mas a decisão que tomar agora será crucial, pois o grupo enfrenta pressões para melhorar as condições econômicas do território, bloqueado desde que o Hamas assumiu sua administração.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

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