Aliança militar se reunirá em Madri, na Espanha, e abordará possível adesão de Finlândia e Suécia ao grupo.
O secretário-geral da Otan (Organização
do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg,
disse que a aliança militar está trabalhando intensamente para superar o mais
rápido possível o veto da Turquia à adesão da Suécia e da Finlândia, mas não há
garantia de que um acordo será alcançado até a cúpula da semana que vem em
Madri, na Espanha."Não posso dar nenhuma garantia sobre quando teremos
sucesso, mas estamos trabalhando duro para chegar a um acordo quanto
antes", afirmou Stoltenberg, que enfatizou seu engajamento ativo "com
[o presidente turco, Recep Tayyip] Erdogan, com os líderes políticos em Ancara,
e também com Estocolmo e Helsinque".O político norueguês descreveu como
"históricas" as decisões da Suécia e da Finlândia de solicitar adesão
à Otan, o que, segundo ele, fortaleceria ambos os países, além da própria
aliança "e do vínculo transatlântico".Stoltenberg enfatizou que a
Otan também deve "levar em conta as preocupações de todos os aliados e,
nesse caso, especialmente as que foram manifestadas pela Turquia". O chefe
da entidade ainda comentou que "nenhum outro aliado sofreu mais ataques
terroristas e nenhum outro aliado está hospedando mais refugiados" do que
a Turquia. Ele também declarou que o país é "um importante aliado na
fronteira com o Iraque e a Síria", que tem desempenhado "um papel
fundamental na luta contra o Estado Islâmico" e é uma nação do mar Negro
"que ajuda a enfrentar a crise alimentar por meio da retirada de grãos
retidos em portos da Ucrânia"."Portanto, quando a Turquia
levanta suas preocupações, temos que levá-las a sério", frisou.A cúpula da
Otan, que vai acontecer nos próximos dias 29 e 30, em Madri, discutirá o pedido
de adesão da Suécia e da Finlândia à organização, que foi bloqueado por causa
das exigências da Turquia de que os dois países mudem radicalmente sua postura
em relação às organizações políticas curdas.Os líderes aliados também
discutirão o apoio à Ucrânia, o reforço da presença militar da aliança e a
aprovação do novo Conceito Estratégico, o documento que vai orientar as
estratégias da Otan nos próximos anos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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