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domingo, 6 de março de 2022

VIDANEWS - DF e 22 estados darão reajuste salarial a servidores neste ano.

 

Às vésperas das eleições, 23 governadores confirmaram reajustes para o funcionalismo; impacto é de, ao menos, R$ 17,5 bilhões.

Os governadores do Distrito Federal e de 22 estados do país escolheram o último ano de seus mandatos para conceder reajustes salariais aos funcionários públicos. A maioria deles deve tentar a reeleição em outubro, mas os governantes descartam que o aumento para os servidores seja motivado pelo ano eleitoral. Por enquanto, os reajustes já confirmados devem impactar os cofres públicos dos estados em pelo menos R$ 17,5 bilhões. Segundo levantamento feito pelo R7, as unidades da federação que já confirmaram os reajustes ao funcionalismo público até o momento são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Desses estados, 14 governadores devem concorrer a um novo mandato: do Amazonas, Wilson Lima (PSC); do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (União Brasil); de Roraima, Antonio Denarium (PP); de Santa Catarina, Carlos Moisés (sem partido); e do Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD). Boa parte dos governadores alega que decidiu aumentar os salários dos funcionários públicos no ano eleitoral porque não puderam fazê-lo em 2021 por causa de uma lei instituída pelo governo federal em 2020 para socorrer financeiramente os estados em razão da pandemia da Covid-19. A norma proibiu a concessão de aumento, reajuste ou adequação de remuneração a servidores até dezembro do ano passado. Com o fim da restrição, os estados aceleraram as tratativas para conceder os aumentos. Isso porque, de acordo com a lei das eleições, em ano eleitoral só é permitido reajustar o salário dos servidores até seis meses antes do primeiro turno da votação. A medida foi instituída a fim de evitar que o eleitor seja influenciado. Em 2022, portanto, os governadores terão até 2 de abril para corrigir os vencimentos do funcionalismo público. Em comum, servidores ativos e inativos serão contemplados. Mas cada estado definiu as suas regras. Em alguns, todas as categorias serão atendidas. Em outros, apenas uma parte dos servidores. Caso do Distrito Federal, que pagará a terceira parcela de reajuste dos servidores prometida ainda na gestão de Agnelo Queiroz (PT), terminada em 2014, a 35 das 43 carreiras do funcionalismo público distrital, atendendo pelo menos 200 mil trabalhadores. Por terem regime próprio de remuneração, ficarão de fora as forças de segurança, pagas pelo Fundo Constitucional, o Procon, a Procuradoria Geral do Distrito Federal, os auditores da Receita e os defensores públicos. A recomposição custará aos cofres públicos R$ 1 bilhão por ano. O valor é um dos cinco maiores dentre as 23 unidades da federação que já sinalizaram com o aumento. Os demais estados da região Centro-Oeste também farão reajustes. No Mato Grosso do Sul, com exceção dos professores, os demais 81 mil funcionários terão um aumento linear de 10% nos salários. Para os servidores da educação, a alta vai ser de 34%. Em Mato Grosso, o governo local vai dar 7% de aumento a todos os funcionários público. Em Goiás, até o momento, foi confirmado o reajuste apenas aos professores, de 33,24%.Sudeste terá as maiores recomposições Os quatro estados da região Sudeste também vão reajustar o salário dos servidores públicos. Uma das altas mais expressivas acontecerá em Minas Gerais, com reajuste geral de 10,06% a todas as categorias. Segundo o governo local, o impacto financeiro será de R$ 4,54 bilhões neste ano, o maior de todo o país, por enquanto. Em São Paulo, a correção salarial será de até 73% para professores, de 20% para profissionais da saúde e da segurança pública e de 10% para os das demais áreas. O governo paulista divulgou o impacto para os cofres públicos apenas da recomposição à área da Educação, que deve ser de R$ 3,7 bilhões. No Rio de Janeiro, o reajuste será linear, de 13,05% para todas as categorias. No Espírito Santo, a alta também será uniforme, de 6% para cada um dos servidores. Restante do país Na região Sul, o Paraná estabeleceu um reajuste linear de 3% para todas as categorias, com exceção dos professores, cujo aumento vai variar de 3% a 48%.Em Santa Catarina, a recomposição também vai ser diferente para cada carreira. Profissionais da segurança pública receberão de 21% a 33% a mais, enquanto professores terão um reajste de 19%. O impacto financeiro estimado é de R$ 1,9 bilhão.Já no Rio Grande do Sul, apenas o reajuste aos professores foi confirmado até o momento. O salário da classe vai aumentar 32%, o que deve custar R$ 650 milhões aos cofres públicos.Dos estados do Nordeste que darão reajuste, a maioria dará um percentual maior a professores – casos de Bahia (16,1%), Ceará (33,34%), Maranhão (de 8% a 30%), Paraíba (31,3%), Pernambuco (35,13%) e Piauí (33,23%). Para as demais categorias, a alta será do mesmo valor. Em Sergipe, a recomposição será de 34,44% para todas as carreiras. Até agora, apenas Alagoas ainda não informou qual será o percentual de reajuste.A região Norte é a com menos estados concedendo aumentos. No Amazonas, as altas vão variar de 7,34% a 31,63%. Em Rondônia, profissionais da segurança pública terão um reajuste escalonado de 8%, 11,5% e 4%. Já o salário dos servidores do Detran vai crescer 36,5%, e o dos professores, 33,23%. Por fim, em Roraima a recomposição será de 11% para todas as carreiras.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

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