Volodmir Zelenski propôs outras cidades ao acusar Belarus de servir de plataforma para os russos invadirem a Ucrânia .
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse neste domingo
(27) que seu país está disposto a dialogar com a Rússia, mas rejeitou as
negociações em Belarus, conforme proposta feita pelo porta-voz do Kremlin pouco
antes."Varsóvia, Bratislava, Budapeste, Istambul, Baku. Propomos qualquer
uma dessas", disse o presidente, em um vídeo publicado online. "E
qualquer outra cidade em um país, de onde não nos lancem mísseis, está bom para
nós", disse o presidente, de 44 anos, acusando Belarus de servir de
plataforma para Moscou invadir a Ucrânia.O vídeo de Zelenski foi divulgado logo
depois que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse às agências de notícias
russas que Moscou havia enviado uma delegação para negociações em Gomel, uma
cidade do sudeste de Belarus perto das fronteiras de Rússia e da Ucrânia.Uma
delegação de representantes dos "Ministérios das Relações Exteriores,
Defesa e outros serviços, entre eles a administração presidencial, chegou a
Belarus para negociações com os ucranianos", disse Peskov. "Estaremos
prontos para começar essas negociações em Gomel", acrescentou. O
presidente Vladimir Putin pronunciou, por sua vez, um discurso transmitido pela
televisão, no qual agradeceu às forças destacadas na Ucrânia por seu trabalho."Especial
gratidão àqueles que, nestes dias, estão cumprindo heroicamente seu dever
militar no desenvolvimento de uma operação especial para oferecer assistência à
população das repúblicas de Donbass", disse o líder russo. Denunciando sem
provas um "genocídio" em áreas rebeldes pró-Rússia no leste da
Ucrânia, Putin decidiu na quinta-feira atacar o país vizinho pelo norte, sul e
leste, que enfrenta forte resistência.Até o momento, a ofensiva custou a vida
de cerca de 200 civis e provocou condenações e sanções internacionais contra a
Rússia.Moscou quer a rendição das forças ucranianas e depor seu governo
pró-Ocidente para que o território seja "neutro", condições
consideradas inaceitáveis por Kiev.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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