Segundo porta-voz, a Casa Branca mantém diversas opções
em aberto para agir caso Putin ordene uma invasão ao país vizinho.
A Casa Branca afirmou nesta terça-feira (18) que a Rússia está
em condições de lançar um ataque contra a Ucrânia "a qualquer
momento" e advertiu que a situação atual é "extremamente
perigosa".A porta-voz do governo dos Estados Unidos, Jen Psaki, disse em
sua coletiva de imprensa diária que, neste cenário, "nenhuma opção está
fora da mesa" para seu país, caso a Rússia decida invadir o território
ucraniano. Psaki assegurou que o governo americano tem informações que mostram
que a Rússia está se preparando para evacuar famílias de sua embaixada na
Ucrânia, e vem fazendo isso desde o fim de dezembro.O secretário de
Estado americano, Antony Blinken, chega nesta terça-feira à Europa, onde
visitará Kiev e Berlim em uma viagem que terminará na sexta-feira em Genebra
com um encontro com seu homólogo russo, Sergey Lavrov, para reduzir a tensão e
continuar apostando na via diplomática.Psaki enfatizou que é decisão do
presidente russo, Vladimir Putin, resolver esta crise com diplomacia ou
"sofrer graves consequências econômicas".Sanções comerciaisA este respeito, a porta-voz salientou que o governo dos EUA
ainda está ponderando se mantém suspenso o processo de certificação do gasoduto
Nord Stream 2, tal como fez a Alemanha, por se tratar de uma "peça
importante" para utilizar contra a Rússia neste momento.Apesar de o
governo americano insistir na via diplomática com a Rússia, o porta-voz do
Pentágono, John Kirby, disse nesta terça-feira a vários meios de comunicação
que os EUA continuam a observar uma forte presença militar russa na fronteira
leste e norte da Ucrânia. "Não há indicação de que os russos estejam
prontos para uma desescalada [militar]", comentou Kirby.O porta-voz do
Pentágono também repetiu o alerta da Casa Branca de que haverá consequências
econômicas para Moscou se a Rússia intervier na Ucrânia, acrescentando que
Washington estaria disposto a responder "de forma positiva" a
qualquer pedido da Otan de capacidades, apoio e recursos, no caso de uma
hipotética invasão russa.( Fonte R 7 Noticis Brasil)
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