CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

VIDANEWS --Enfermeira nega orientação para usar doses de adulto em crianças.

 

Em depoimento ao MPF, coordenadora de imunização negou ter instruído vacinar crianças contra a Covid-19 .

A coordenadora de imunização de Lucena, na Paraíba, negou, ao MPF (Ministério Público Federal), ter orientado os profissionais de saúde do município a vacinar crianças contra a Covid-19 antes mesmo das doses pediátricas chegarem ao Brasil. Em depoimento, ela afirmou que a instrução passada pela Secretaria Estadual de Saúde era que o município organizasse um Dia D para que o público infantil recebesse vacinas de rotina. Ao MPF, a depoente disse que, para o Dia D, "publicou aos grupos a orientação de que a vacinação fosse feita no público-alvo, de 16 a idosos" e que "o estado orientou que quando fosse feito o Dia D também fosse chamado público infantil para vacinas de rotina". Durante a realização da vacinação nas crianças, ocasião em que houve aplicação das doses contra a Covid destinadas a adultos, a coordenadora alegou estar afastada por motivos de saúde. A responsável por aplicar as vacinas foi a técnica de enfermagem subordinada à coordenadora. A técnica afirmou, ao MPF, que foi a chefe quem a orientou a vacinar todos os públicos e que a mensagem foi confirmada via WhastApp e por ligação telefônica. Na ocasião, ela ainda reclamou que estava atuando sem assistência de uma enfermeira, médica ou dentista e que não recebeu nenhum treinamento para realizar a imunização contra a Covid.A coordenadora admitiu ter conversado com a técnica, mas disse que "não deu nenhuma orientação para que alguma técnica ou enfermeira aplicasse vacina para crianças" e que "não partiu de nenhum superior a ordem para vacians crianças contra a Covid antes da hora". Sobre os treinamentos, a enfermeira rebateu a técnica. "Todos os treinamentos do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde foram repassados e que a técnica disse que não precisava ir para a rede de frios, já informando que estava assistindo aos cursos disponibilizados pela Pfizer e que todas as equipes tiveram acesso a treinamentos online, inclusive com calendário de cursos a ser seguido", afirmou a depoente. Por outro lado, a inclusão dos dados ficava sob a responsabilidade da coordenadora, já que a técnica e outra enfermeira não tinham senhas para a inserção no sistema. "Na UBS, não tinha boa internet e pelos problemas que houve com o sistema do Ministério da Saúde, [a depoente] não cadastrou senhas para a enfermeira e a técnica, enviando os dados a SES-PB", diz o relato. Doses vencidasO MPF, junto à Secretaria de Saúde da Paraíba, constataram que das 49 crianças que foram indevidamente imunizadas contra a Covid-19, 36 receberam doses fora do prazo de validade. Outras 200 pessoas também foram imunizadas em Lucena com doses vencidas. Ao MPF, a coordenadora de imunizações disse que "a vacina recebida em 5 de dezembro não foi recolhida porque não sabia nem que a vacina estava em estoque". Apesar da referida remessa ter a data de validade do frasco ainda dentro do prazo, o conteúdo é considerado como vencido após 30 dias depois que é descongelado e fica armazenado na temperatura entre 2 a 8°C. Segundo apuração do ministério público,1,4 mil doses não utilizadas serão descartadas por estarem fora da validade. O MPF apura as responsabilidades pelos erros na vacinação em Lucena. A técnica de enfermagem, uma enfermeira e a coordenadora de imunização foram afastadas. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

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