Cerca de 14,2 mil centro de votação em todo o país, além
de observadores internacionais, terão escoltas e vigilância.
Mais de 350 mil militares e policiais irão vigiar as eleições de
governadores e prefeitos na Venezuela,
informaram as autoridades nesta terça-feira (16).Cerca de 21 milhões de
venezuelanos são chamados às urnas neste domingo para eleger 23 governadores e
335 prefeitos, além de legisladores municipais e regionais, em um processo no
qual as principais organizações de oposição decidiram participar após três anos
de boicote e apelos à abstenção. As eleições incluirão também uma missão de
observação da União Europeia, que regressa ao país após 15 anos.A segurança dos
processos eleitorais na Venezuela normalmente recai sobre as Forças Armadas no
chamado Plano da República, que inclui a guarda dos centros de votação,
material eleitoral e instalações do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).“Esta
Operação República terá características conjuntas e unificadas com a
interoperabilidade das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e do Ministério do
Poder Popular de Relações Internas, Justiça e Paz e o envio de 356.586
militares para todo o território nacional”, disse o chefe do Comando
Operacional Estratégico, Domingo Hernández. “A operação abrangerá 14.262
centros de votação, além das instalações do Conselho Nacional Eleitoral”,
acrescentou o responsável durante o ato de desdobramento da operação realizado
em Caracas. Do total de seguranças, 98.277 serão policiais, disse o
ministro do Interior, Remigio Ceballos, que também anunciou que manifestações e
comícios, assim como a venda de bebidas alcoólicas, estão proibidos a partir de
sexta-feira.A promotoria, por sua vez, anunciou que habilitará quase 1.000
promotores para documentar crimes eleitorais.Da mesma forma, Hernández destacou
que as agências de segurança "fornecerão proteção de escolta para
observadores internacionais", que incluem painéis de especialistas das Nações
Unidas e do Centro Carter, além da ampla missão europeia.“Não há porque duvidar
e questionar, aqui e em lado nenhum do mundo, este novo processo eleitoral que
para nós será novamente uma festa pela paz, pela República, pela nossa
democracia”, alertou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, presente no
evento.As mais de 30.000 assembleias de voto serão montadas nesta sexta-feira.
Todo o processo eleitoral envolve cerca de 500 mil pessoas, segundo o
presidente da CNE, Pedro Calzadilla.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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