Decreto de Joe Biden é resposta ao pleito nicaraguense
que elegeu Daniel Ortega à Presidência pela quarta vez consecutiva.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proibiu nesta
terça-feira (16) que membros do governo da Nicarágua entrem nos Estados Unidos,
em resposta a um processo eleitoral considerado pelos americanos fraudado em
favor do presidente nicaraguense, Daniel Ortega. A
proibição de Biden se aplica a todas as "autoridades eleitas",
incluindo aparentemente Ortega e a esposa, a vice-presidente Rosario Murillo,
além de membros das forças de segurança, juízes, prefeitos e outros vistos como
ameaça à democracia no país centro-americano. "Os atos abusivos e
repressivos do governo Ortega e daqueles que o apoiam levam os Estados Unidos a
agir", disse Biden em um decreto. O decreto do presidente Biden se
dá apenas um dia depois que os Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá
impuseram sanções às autoridades nicaraguenses em resposta à eleição do dia 7 de
novembro, classificada por muitos países de farsa. As ações foram tomadas
após a reeleição de Ortega para um quarto
mandato consecutivo, na sequência de uma campanha em que
sete rivais políticos foram presos e houve grande repressão à imprensa. Ortega,
um ex-líder marxista de guerrilha, chama os críticos americanos de
"imperialistas ianques" e os acusa de tentar prejudicar o
processo eleitoral da Nicarágua. Cuba, Venezuela e Rússia ofereceram apoio a
Ortega. Sanções anteriores, como congelamentos de ativos e proibições de
viagens a certas autoridades da Nicarágua, impostos por Biden e por Donald
Trump, não conseguiram dissuadir Ortega, e muitos analistas estão céticos
quanto ao impacto das novas medidas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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