Frente Nacional ameaça parar veículos por causa dos
'sucessivos aumentos de preço dos combustíveis' e derivados de petróleo.
A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e
Celetistas notificou ao governo federal e autoridades parlamentares a
paralisação dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro, e o estado de
greve da categoria, adotado desde o último sábado (16)."Motivada pelos
sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas", justificou
a entidade. No documento enviado a autoridades do Executivo e Legislativo e
assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a
frente diz que está disposta a "auxiliar nos diálogos e propostas de
solução com representantes dos caminhoneiros".Transportadores rodoviários
prometem interromper suas atividades caso as reivindicações da categoria não
sejam atendidas pelo governo. No documento enviado ao governo, a frente relatou
que a deliberação da greve decorreu diante do "inconformismo" dos
caminhoneiros com os sucessivos aumentos de preço dos combustíveis e derivados
básicos de petróleo, entre outras pautas. A bancada também criticou a
política de preços da Petrobras para combustíveis, alegando que é baseada em
critérios "antieconômicos"."É de conhecimento público que a
Petrobras tem praticado medidas com critérios antieconômicos sobre o preço dos
combustíveis, derivados de petróleo e gás natural, elevando periodicamente o
preço do diesel, da gasolina e do gás, sem nenhum critério econômico nacional",
alegou. Por fim, a frente reiterou que se dispõe a auxiliar na interlocução
entre as lideranças do Executivo, Legislativo e da categoria para que sejam
encontradas "soluções com brevidade, antes que se confirme o trauma da
paralisação anunciada".Os ofícios, enviados na terça-feira (19), foram
endereçados ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro
Nogueira Filho, ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao ministro
da Economia, Paulo Guedes, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque,
ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara dos
Deputados, deputado Arthur Lira, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e
Luna. ( onte R 7 Noticias Brasil)
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