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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

VIDANEWS - Caminhoneiros notificam ao governo a greve em 1º de novembro.

 

Frente Nacional ameaça parar veículos por causa dos 'sucessivos aumentos de preço dos combustíveis' e derivados de petróleo.

A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou ao governo federal e autoridades parlamentares a paralisação dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro, e o estado de greve da categoria, adotado desde o último sábado (16)."Motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas", justificou a entidade. No documento enviado a autoridades do Executivo e Legislativo e assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a frente diz que está disposta a "auxiliar nos diálogos e propostas de solução com representantes dos caminhoneiros".Transportadores rodoviários prometem interromper suas atividades caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo. No documento enviado ao governo, a frente relatou que a deliberação da greve decorreu diante do "inconformismo" dos caminhoneiros com os sucessivos aumentos de preço dos combustíveis e derivados básicos de petróleo, entre outras pautas. A bancada também criticou a política de preços da Petrobras para combustíveis, alegando que é baseada em critérios "antieconômicos"."É de conhecimento público que a Petrobras tem praticado medidas com critérios antieconômicos sobre o preço dos combustíveis, derivados de petróleo e gás natural, elevando periodicamente o preço do diesel, da gasolina e do gás, sem nenhum critério econômico nacional", alegou. Por fim, a frente reiterou que se dispõe a auxiliar na interlocução entre as lideranças do Executivo, Legislativo e da categoria para que sejam encontradas "soluções com brevidade, antes que se confirme o trauma da paralisação anunciada".Os ofícios, enviados na terça-feira (19), foram endereçados ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira Filho, ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. ( onte R 7 Noticias Brasil)

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