Polícia russa retira opositor de avião e revista propriedades.
Se homem for condenado por ligação com 'organização indesejável', pode
ser preso por até seis anos.
A polícia russa realizava operações de busca nesta terça-feira (1º), a residência de ativistas da oposição, um dia depois de ter prendido um deles, retirando-o do avião em que seguiria para Varsóvia. "Há batidas na minha casa de campo perto de Kolomna, assim como na do meu ex-colaborador Alexander Soloviov e do meu chefe de campanha Vitali Venidiktov. Não sei a razão formal", disse no Telegram o opositor e ex-deputado Dmitri Gudkov. O pai do opositor, Gennady Gudkov, também ex-deputado, disse, por sua vez, que a polícia estava "fazendo uma revista em seu ex-escritório, onde não tem nada há oito anos". Trata-se de uma "represália contra toda família Gudkov. Uma vingança por tudo!", denunciou Gennady Gudkov, em sua conta no Twitter. Na segunda-feira, no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo, a polícia prendeu Andrei Pivovarov, ex-diretor da organização Rússia Aberta, que estava em um avião, prestes a decolar para a Varsóvia. "Ia tomar o avião para descansar, passei pela Alfândega, não fizeram perguntas. O avião havia começado a se mover, quando, de repente, parou. Chegaram os policiais e me tiraram", relatou o opositor no Twitter. A polícia abriu uma investigação por "colaboração com uma organização indesejável", acusação que pode levar a uma pena de seis anos de prisão. Fundada pelo oligarca no exílio e crítico do Kremlin Mikhail Jodorkovsky, a Rússia Aberta se dissolveu no final de maio, depois de classificada como "indesejável", segundo os termos de uma lei promulgada em 2015.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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