Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva estava na Argentina visitando sua filha, Carolina Bizinoto, que estuda medicina na UBA (Universidade de Buenos Aires), quando foi atacada por um homem na rua.
Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, servidora aposentada do Tribunal de Justiça de Goiás, morreu em Buenos Aires após ser atacada por um homem na rua, na última quinta-feira (5). Ela tinha 69 anos.A família disse ainda não saber quando o corpo dela será liberado para o traslado de volta ao Brasil. A autópsia está agendada para esta quarta-feira (12). Maria Vilma estava na Argentina visitando sua filha, Carolina Bizinoto, que estuda medicina na UBA (Universidade de Buenos Aires). A aposentada costumava passar seis meses do ano na capital argentina e havia chegado em julho. A formatura da filha está marcada para o próximo mês. No dia do ataque, Maria Vilma saiu para pagar o aluguel do apartamento da filha e foi agredida por um homem em situação de rua, que mostraria sinais de transtornos mentais. O agressor deu um soco em Maria Vilma, que caiu e bateu a cabeça no chão. Ela sofreu um traumatismo craniano, foi socorrida e morreu no dia seguinte (6). O homem teria sido preso após atacar outra pessoa na sequência da agressão contra Maria Vilma. O motivo do ataque ainda não é claro. A Polícia da Cidade de Buenos Aires ainda não se manifestou a respeito da ocorrência e nem confirmou a prisão. Segundo a advogada Paula Lima, sobrinha de Maria Vilma, a tia fazia um procedimento de rotina quando foi atacada. "Ela foi fazer o câmbio para poder pegar o dinheiro do aluguel do apartamento e uma rua antes da casa de câmbio, ela foi agredida. Ela chegou a ser levada para o hospital, a minha prima foi comunicada, chegou a conversar com a minha tia e a vê-la com vida." Paula conta que a família chegou a ir até o necrotério e foi informada que o corpo precisava aguardar um perito para autópsia. Sem informações da polícia local, a família contratou uma funerária particular para poder ajudar no translado para o Brasil. "Falamos com o consulado e ela não encaixava em nenhuma isenção de custos, então, assim, como nossa prioridade é levar ela para o Brasil, contratamos uma empresa." Ela diz que o processo está sendo investigado como homicídio, mas foi informada que a liberação do corpo poderia demorar até três anos, caso fosse necessária uma nova autópsia. Maria Vilma tinha contratado um seguro-viagem, mas que venceu antes do ocorrido. A família chegou a pedir ajuda nas redes sociais para conseguir cobrir os custos. Com a vaquinha virtual, conseguiram atingir o valor necessário para a repatriação. "Todo o processo tem se mostrado extremamente burocrático e caro. Por esse motivo, vamos pedir a ajuda de cada um de vocês, que possa se juntar a nós com qualquer quantia em dinheiro, para que possamos encerrar esse ciclo tão doloroso", dizia uma postagem mais cedo no Instagram de Carolina. Questionado sobre os procedimentos, o Itamaraty disse, em nota, que o Ministério das Relações Exteriores, por intermédio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, acompanha o caso, em contato com as autoridades locais, e presta assistência consular à família da nacional brasileira. De acordo com o governo brasileiro, em caso de morte no exterior, as embaixadas e consulados prestam orientações aos familiares, apoiam seus contatos com o governo local e cuidam da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, que é emitido após os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. Também procurado, o governo de Goiás, por meio do Gabinete de Assuntos Internacionais, disse que está em contato com o Itamaraty para agilizar o processo de translado. "O governo de Goiás, por meio do Gabinete de Assuntos Internacionais, informa que foi procurado pela família de Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco para obter apoio no diálogo com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), com o objetivo de agilizar os procedimentos burocráticos para a repatriação do corpo da goiana. A família não solicitou ao estado auxílio financeiro para o traslado, mas apenas o intermédio institucional junto às autoridades federais", disse o governo goiano, em nota.Fonte Mundo ao Minuto Noticias.
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