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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Portugal, Austrália, Canadá e Reino Unido reconhecem a Palestina.

A decisão conjunta, anunciada neste domingo (21), ocorre às vésperas da Assembleia Geral da ONU e reforça a pressão internacional por uma solução de dois Estados. 

Os quatro países condenaram ações de Israel em Gaza, mas também responsabilizaram o Hamas pelo ataque de outubro de 2023.Austrália, Canadá, Portugal e Reino Unido anunciaram neste domingo (21) o reconhecimento oficial do Estado da Palestina, em declarações feitas nas redes sociais e durante entrevistas à imprensa. A decisão marca uma movimentação histórica, às vésperas da Assembleia Geral da ONU em Nova York, e antecipa a Conferência Internacional de Alto Nível sobre a Questão Palestina, organizada pela França e pela Arábia Saudita.Os quatro países, que se somam a mais de 140 já favoráveis à causa, justificaram a medida como um passo essencial para viabilizar a solução de dois Estados. Apesar das críticas às ações de Israel em Gaza, que já deixaram dezenas de milhares de mortos, em sua maioria civis, os governos também responsabilizaram o Hamas pelo ataque de 7 de outubro de 2023, quando centenas de israelenses foram mortos ou sequestrados. Todos deixaram claro que o grupo não terá papel em um eventual Estado palestino. No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer anunciou o reconhecimento sob forte pressão de sua legenda, o Partido Trabalhista, e defendeu o direito de israelenses e palestinos a viverem em paz. O premiê canadense, Mark Carney, afirmou que o Canadá apoia a criação do Estado desde 1947, mas criticou tanto os ataques do Hamas quanto as medidas do governo Netanyahu, como o bloqueio de ajuda humanitária e a expansão de assentamentos na Cisjordânia, considerados ilegais pelo direito internacional. Da Austrália, Anthony Albanese ressaltou que a decisão busca atender às aspirações legítimas do povo palestino e deve ser acompanhada por cessar-fogo em Gaza e pela libertação imediata dos reféns sequestrados em 2023. Mais tarde, em Nova York, o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa também confirmou o reconhecimento e defendeu a necessidade de manter viva a possibilidade de dois Estados. Segundo o professor Daniel Pineu, especialista em relações internacionais, a posição de Portugal acompanha a de seus principais parceiros europeus e pode ter reflexos internos, conquistando apoio de setores mais jovens do eleitorado. A reação de Israel foi imediata. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusou os líderes que reconheceram a Palestina de “recompensar o terrorismo” e reiterou que não permitirá a criação de um Estado palestino a oeste do rio Jordão. O anúncio reforça uma tendência entre países ocidentais, depois que Espanha, Noruega e Irlanda já haviam reconhecido a Palestina em 2024. O Brasil fez o mesmo em 2010, adotando como referência as fronteiras de 1967, que incluem a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como capital.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

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