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domingo, 11 de maio de 2025

Putin quer "negociações diretas" com Ucrânia; entenda.

A Ucrânia e os aliados europeus propuseram à Rússia um cessar-fogo de pelo menos 30 dias, mas Putin não aceitou e sugeriu "negociações diretas" com o país de Zelensky, descartando os Estados Unidos e intermediários europeus. 

Entenda o que aconteceu durante as últimas horas e em que ponto está o conflito.O fim de semana começou com uma reunião em Kiev, na Ucrânia, da chamada "coligação dos dispostos", composta pelos chefes de Estado e de Governo da Ucrânia, França, Alemanha, Reino Unido e Polônia, à qual se seguiu um telefonema com o presidente dos Estados Unidos. No final, Volodymyr Zelensky e os aliados europeus propuseram à Rússia um cessar-fogo total e incondicional durante, pelo menos, 30 dias a partir da próxima segunda-feira, com esperança de "abrir caminho para negociações de paz".Mesmo estando ausente da reunião que juntou Zelensky, Macron, Keir Starmer, Donald Tusk e Friedrich Merz em Kyiv, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deu apoio à proposta defendida pelo quarteto de líderes europeus e pelos Estados Unidos. Para Von der Leyen, "o objetivo é claro: uma paz justa e duradoura para a Ucrânia, que é vital para a segurança e a estabilidade em todo o nosso continente". Von der Leyen dá apoio ao cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia Von der Leyen dá apoio ao cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deu hoje apoio à proposta de um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia, defendida pelos Estados Unidos e pelo quarteto de líderes europeus que estão em Kyiv. A Rússia interpretou a proposta como uma "atitude de confronto" dos europeus e acabou por não responder diretamente ao ultimato dos aliados de Kyiv para que Moscou aceite um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia. Algumas horas depois, em declarações à CNN internacional, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que o país iria "considerar" a proposta, mas alertou que é "inútil pressionar Moscou".Kremlin admite que "vai considerar" proposta de trégua de Kiev e aliados A presidência russa (Kremlin) admitiu hoje que "vai considerar" a proposta de cessar-fogo na Ucrânia apresentada pelos aliados ocidentais de Kyiv, mas alertou ser "inútil pressionar Moscou", informou a imprensa estatal russa.No entanto, apesar dos apelos, o cessar-fogo russo de 72 horas acabou por chegar ao fim às 00h00 de domingo sem alargamento. A resposta russa: "Negociações diretas e sem condições prévias" Já após o final do cessar-fogo e em resposta às sugestões da Ucrânia e aliados, o presidente russo propôs negociações "diretas e sem condições prévias" entre a Rússia e a Ucrânia em 15 de maio em Istambul, adiando até lá a hipótese de um cessar-fogo. Sem se referir diretamente à proposta ocidental, Vladimir Putin criticou os europeus por tratarem a Rússia "de forma rude e com ultimatos" e afirmou que a instauração de uma trégua deveria fazer parte de discussões mais amplas e diretas sobre o conflito que se arrasta há mais de três anos.  Nesta conferência de imprensa no Kremlin, Putin anunciou que falará nas próximas horas com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e acrescentou que estas conversações deverão centrar-se nas "causas profundas do conflito" em curso, mas "não excluiu" que possam permitir instaurar "um novo cessar-fogo". Entre os aliados da Ucrânia, o presidente francês pronunciou-se para dizer que a sugestão de Putin é "um primeiro passo, mas não é suficiente". "O cessar-fogo incondicional não é precedido de negociações, por definição", disse Emmanuel Macron aos jornalistas, ao sair do trem na cidade polonesa de Przemysl, no regresso da viagem à Ucrânia. Para Macron, esta contraproposta mostra que o Presidente russo, Vladimir Putin, está "à procura de um caminho a seguir, mas há sempre um desejo da sua parte de ganhar tempo". Do lado da Ucrânia, na manhã deste domingo, Zelensky mostrou-se pronto para um encontro para que se alcance um cessar-fogo e vê a sugestão de Putin como um "sinal positivo". Vale lembrar que a ofensiva lançada pela Rússia, em fevereiro de 2022, causou dezenas de milhares de mortos e a Rússia ocupa atualmente 20% do território ucraniano.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

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