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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Vereador eleito e dois suplentes são presos por estupro e homicídio.

 

Além dos três condenados, Claudio Lima (Avante), 3º suplente em Fortaleza (CE), responde a processo criminal suspeito de organização criminosa e segue procurado pela Justiça.

Um vereador eleito nas eleições de 2024 e dois suplentes condenados pela Justiça foram presos para cumprir pena. Os suplentes Celmar Mucke (União), de Tupanci do Sul (RS), e Gasparino Azevedo (PT), de Sebastião Barros (PI), foram detidos por estupro de vulnerável. Já o vereador Gilvan (MDB), eleito em Lagoinha do Piauí (PI), foi preso por atropelar e matar uma pessoa e, em seguida, teve a prisão convertida em serviços e multa. LEIA TAMBÉM Dois foragidos da Justiça foram eleitos e 18 viraram suplentes Dos 48 candidatos presos nos ataques de 8 de janeiro, nenhum foi eleito nas eleições de 2024 Além dos três condenados, Claudio Lima (Avante), 3º suplente em Fortaleza (CE), responde a processo criminal suspeito de organização criminosa e segue procurado pela Justiça. Suplentes presos Celmar Mucke (União) foi preso em 22 de outubro, dias após virar suplente com 1 voto em Tupanci do Sul (RS). Ele era considerado foragido após ser condenado pouco depois de registrar sua candidatura pelo estupro de uma jovem de 14 anos a uma pena de 9 anos em regime fechado. Gasparino Azevedo (PT), 1º suplente em Sebastião Barros (PI), também foi condenado por estupro de vulnerável, em 2019, e só foi preso em 19 de novembro. Uma falha na emissão da certidão de antecedentes criminais pelo Tribunal de Justiça do Piauí permitiu que ele registrasse sua candidatura. Sem o registro do crime no documento, essencial para a inscrição eleitoral, Azevedo participou das eleições e obteve 135 votos. Ele foi preso em Brasília para cumprir uma pena de 10 anos. Condenado por homicídio  Gilvan Pereira da Silva, conhecido como Gilvan (MDB), foi eleito vereador na cidade de Lagoinha do Piauí com 147 votos. Ele possui uma condenação judicial pelo homicídio cometido ao atropelar uma pessoa em Marabá (PA). A pena inicial, que previa 2 anos e 8 meses de reclusão, foi convertida em 970 horas de prestação de serviços à comunidade, além do pagamento de uma multa correspondente a um salário mínimo. O caso repercutiu devido à gravidade do crime e à polêmica em torno da conversão da pena, que possibilitou ao político continuar exercendo atividades públicas. A decisão foi tomada pelo juiz Caio Marco Berardo, da Comarca de Marabá, após audiência de custódia em 14 de novembro. A condenação de Gilvan não se enquadra entre os crimes previstos na Lei da Ficha Limpa por se tratar de uma condenação culposa e não dolosa. Gilvan foi condenado por homicídio culposo em 2021. Segundo o processo, ele pilotava uma motocicleta e colidiu com outra conduzida pela vítima após invadir uma via preferencial. Ele deixou o local sem prestar socorro e admitiu à Justiça ter ingerido bebida alcoólica antes do acidente.(Fonte Jornal Opção Noticias)

 

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