O avião comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde de sexta-feira (9). Ninguém sobreviveu.
BRUNO LUCCA E FRANCISCO LIMA NETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Até a manhã desta
segunda-feira (12), 17 corpos de vítimas da queda do voo 2283 da Voepass foram
identificados e oito já foram liberados aos familiares, que são os primeiros a
serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento. Outros nove
corpos estão em processo de documentação para a liberação às famílias, de
acordo com boletim emitido pelo governo de São Paulo. O avião
comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no
interior de São Paulo no início da tarde de sexta-feira (9). Ninguém
sobreviveu. A unidade Central do IML (Instituto Médico Legal) trabalha
exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da
Voepass. A identificação e a liberação dos corpos das vítimas do voo 2283 da
Voepass deve ser acelerada a partir de agora. Maioria das famílias já enviou
materiais genéticos e passou por entrevistas para auxiliar no trabalho da
polícia científica. Segundo membros da Defesa Civil de São Paulo, agora está
sendo feito o cruzamento de dados para catálogo dos mortos, o que, afirmam, não
deve demorar tanto. Foram recebidas 51 famílias de vítimas no Instituto Oscar
Freire, espaço localizado próximo ao IML, na zona oeste. Nestes atendimentos,
os familiares fornecem informações que subsidiam o trabalho dos peritos, além
de material biológico. Já foram coletados DNAs de 28 famílias em São Paulo e
outras 17 em Cascavel (PR). As equipes da Defesa Civil do estado auxiliam no
atendimento. Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropólogo e
radiologia trabalham na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo.
INVESTIGAÇÃO A FAB (Força Aérea Brasileira) afirmou
que os investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos) concluíram na manhã desta segunda-feira (12) a ação
inicial envolvendo a aeronave de matrícula PS-VPB que caiu em Vinhedo (SP), na
sexta (9), deixando 62 pessoas mortas. Nessa fase, é feita a atuação e análise
no local do acidente. "Desse modo, a investigação do acidente aeronáutico
segue sendo realizada, com o levantamento de outras informações necessárias, a
fim de identificar os possíveis fatores contribuintes", afirmou a FAB. O
Cenipa reforçou que a previsão é de divulgar em 30 dias o relatório preliminar
do acidente. No sábado (10), a FAB afirmou que os dois gravadores de voo
-conhecido popularmente como caixa-preta- foram transferidos para o Labdata
(Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Voo), do Cenipa e a análise teve
início. "Os trabalhos preliminares de preparação, extração e degravação de
dados foram iniciados pelos investigadores e devem prosseguir, de maneira
ininterrupta, pelas próximas horas", afirmou o órgão. Segundo a FAB, após
a conclusão da chamada ação inicial, realizada no local do acidente em Vinhedo,
a investigação avança para a fase de análise de dados. "Neste estágio,
serão examinadas as atividades relacionadas ao voo, o ambiente operacional e os
fatores humanos, bem como um estudo pormenorizado de componentes, equipamentos,
sistemas, infraestrutura, entre outros", diz a nota enviada à imprensa. O
avião estava com 62 pessoas a bordo e caiu em uma área residencial de Vinhedo,
no interior de São Paulo, sem deixar sobreviventes. A aeronave saiu de Cascavel
(PR), às 11h50, com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP). A chegada estava
prevista para 13h40; cerca de 20 minutos antes, houve a queda.( Fonte Brasil ao
Minuto Noticias)
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