À Record News e à Record TV, o ministro afirmou que o lucro da empresa
tem de ser investido na geração de emprego e renda.
O ministro-chefe da Secretaria de
Relações Institucionais, Alexandre Padilha,
defendeu, na noite desta quinta-feira (2), o fim do pagamento de dividendos aos
acionistas da Petrobras. Em entrevista exclusiva à Record
News e à Record TV, Padilha
criticou o repasse bilionário."A Petrobras precisa ter lucro, mas, em vez
de ir para o acionista de Nova York, tem de gerar emprego, expansão de
refinarias, inovação tecnológica, gerar transformação da nossa matriz
energética, com novas formas de energias renováveis, que é o que o mundo espera
do Brasil", afirmou o ministro ao jornalista Luiz Fara Monteiro. Segundo
Padilha, o retorno que a instituição deu em forma de investimentos públicos foi
quatro vezes menor que o repasse aos acionistas. "Na Petrobras,
houve distribuição de dividendos para os acionistas de R$ 200 bilhões. É a
segunda empresa no mundo que mais distribui bônus de dividendo, o que é muito
grave", afirmou."O que a Petrobras investiu no Brasil nesse período
para gerar emprego e ampliar a produção é quatro vezes menor do que o que
entregou aos acionistas de Nova York.
Isso precisa ser mudado", defendeu Padilha. Questionado sobre o aumento
dos preços dos combustíveis, após a reoneração parcial anunciada pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda, Padilha culpou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL). "Infelizmente, tinha uma bomba instalada pelo governo
anterior, que gerava a situação de que, a partir do dia 31 de dezembro de 2022,
iria retornar a cobrança de impostos e aumentar os preços. Conseguimos fazer o
desarme dessa bomba para que o impacto não seja tão grande para a população, a
ponto de a Petrobras poder se preparar para reduzir os preços, ao absorver
parte do que está acontecendo no cenário internacional e da retomada de impostos",
afirmou.( Fonte R 7 noticias Brasilia)
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