Partidos alegam que não autorizaram questionamento das
urnas pelo PL e reconheceram o resultado das eleições de 2022.
Os partidos Republicanos e
Progressistas (PP) entraram com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
na quinta-feira (24), para pedir que sejam excluídos da ação
do PL que questiona as urnas eletrônicas e, com isso,
tenham as verbas
partidárias liberadas.As legendas argumentam que, apesar de
terem formado a coligação Pelo Bem do Brasil com o PL, não foram consultadas
sobre o ajuizamento da representação e reconheceram publicamente por seus
dirigentes a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas
urnas. No recurso apresentado, Republicanos e PP afirmam que, apesar de
coligados, não foram convocados para a reunião que elegeu Valdemar Costa Neto
(PL) presidente da aliança. As siglas reforçam que apenas aprovaram a união
entre os partidos e a indicação de Jair Bolsonaro (PL) a presidente e Braga
Netto (PL) a vice."O Partido Liberal indicou unilateralmente um
representante sem a aprovação dos demais partidos, assim como ajuizou a
presente demanda sem consultar os demais partidos coligados", afirmam as
legendas na ação.Segundo o documento, com o fim da eleição, a coligação foi
desfeita, e Valdemar Costa Neto não tinha legitimidade para ajuizar ações em
nome de todos os partidos. Além disso, Republicanos e PP dizem que não foram
convocados a se manifestar na ação, tiveram direito de defesa negado e pediram
a exclusão da multa. O presidente
do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), em entrevista ao R7,
argumentou que a penalidade não deve recair sobre o partido, já que o resultado
das urnas não foi contestado pela legenda. "Como reconhecemos a eleição,
não há motivo para bloquear o nosso fundo", disse.À reportagem, Pereira
lembrou declarações públicas que fez pelas redes sociais em que reconhecia a
vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia do
resultado. "Apoiamos o presidente Bolsonaro até o último minuto,
trabalhamos, mas, nas urnas, o povo escolheu. As urnas são soberanas, não há
por que duvidar do resultado" completou. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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