A corporação afirmou que perdeu 42% do orçamento
previsto para execução neste ano.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) enviou ao
STF (Supremo Tribunal Federal) dados que foram solicitados sobre a atuação da
corporação nas eleições de 2022.
A resposta ocorreu após a determinação do ministro
Alexandre de Moraes, relator de uma ação que acusa a entidade
de não ter atuado com a capacidade máxima para impedir bloqueios nas estradas.
Nos documentos que foram enviados ao tribunal, a
corporação afirma que cortes no orçamento previsto para este ano prejudicaram o
emprego do efetivo e a atuação durante o primeiro e o
segundo turno das eleições. A PRF alega que cortes prejudicaram os pagamentos
de diárias e que o orçamento previsto caiu de R$ 70 milhões para R$ 43 milhões.
A instituição afirmou ainda que os valores das diárias aumentaram sem que o
orçamento fosse ampliado.Para amenizar o problema, o diretor-geral da
corporação, Silvinei Vasques, disse que foram solicitados recursos adicionais
ao Ministério da Economia. "Os recursos financeiros foram solicitados para
viabilizar o reforço de efetivo, já que houve cortes orçamentários que
atingiram algumas receitas como IFR [indenização pela flexibilização voluntária
do repouso remunerado], que baixou de 70 milhões para 43 milhões, e diárias que
baixou de pouco mais de 33 milhões para 30 milhões. Em relação a diárias,
deve-se levar em consideração que houve um aumento nos valores, não havendo,
por parte do Ministério da Economia, ampliação do orçamento da instituição",
destacou a corporação."Ainda em relação ao orçamento, fica evidente que o
corte ocorreu depois de 50% do orçamento ter sido executado no primeiro
semestre, de acordo com planejamento da instituição, o que significa informar
que o impacto é bem maior considerando que o corte ocorreu em cima do todo, do
qual 50% já havia sido executado, permanecendo em torno de 25% dos valores que
foram executados no primeiro semestre para todo o segundo semestre de
2022", completa o texto. No documento, Silvinei Vasques informou que, em
30 de outubro, quando ocorreu a votação em segundo turno, foram empregados
4.341 agentes, o que representa 37% do efetivo total.A corporação admitiu ter
reduzido o número de agentes após a votação de segundo turno. De acordo com os
dados, na Operação Eleições havia 4.163 agentes em atuação. Na Operação
Rescaldo, realizada no dia seguinte ao da votação, o número caiu para 2.725. O
documento alega que a redução ocorreu em razão da diminuição de agentes em serviços
voluntários. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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