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quarta-feira, 13 de julho de 2022

VIDANEWS - Mais de 200 lojas param no maior centro de comércio popular de SP em 4º dia de combate a incêndio.

 

Fechamento afeta 15 mil funcionários. Bombeiros ultrapassam 60 horas no combate ao fogo; móvel corre risco de desabamento.

Mais de 200 lojas no entorno da rua 25 de Março, no centro de São Paulo, foram afetadas pelo incêndio que dura há mais de 70 horas em um prédio do maior centro de comércio popular de São Paulo. O fogo começou na noite do domingo (10) e atingiu quatro contruções. Após a confirmação dos bombeiros sobre o risco de desabamento, lojistas precisaram fechar os empreendimentos e dispensar os funcionários por medidas de segurança. De acordo com a diretora-executiva da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), Claúdia Urias, o prejuízo diário por loja fechada ainda é incalculável. Devido ao incêndio, três ruas foram interditadas, sendo elas a 25 de Março, Carlos de Souza Nazaré e Comendador Abdo Schahin. Segundo a diretora-executiva, as interdições impediram que cerca de 215 lojas no entorno fossem abertas, afetando 15 mil funcionários.As chamas começaram em um prédio comercial que vendia briquedos por volta de 21h de domingo (10). Devido à dimensão do fogo, ele se alastrou para outras três lojas."A gente não sabe se entra em desespero, chora ou se ficamos comovidos com aqueles que perderam praticamente tudo, porque você ter o fechamento de uma loja é um prejuízo econômico, mas ela está lá, daqui a pouco você volta ao ritmo", relatou Cláudia. Para ela, os comerciantes que perderam tudo sofrerão muito mais para se recuperar, "isso se conseguirem", disse. Agora, o que restou aos comerciantes da região é esperança de que vai dar para recuperar todos esses dias sem trabalho. "A gente sabe que a 25 é grandiosa, estamos rezando para que isso acabe logo e fazendo tudo o que o poder público pede, sem questionamentos, deixando os funcionários em casa, para que possamos passar por isso rapidamente e tentar retomar", afirmou ela.Claúdia disse, ainda, que se essas interdições durarem mais dias, algumas lojas que não vão conseguir se recuperar. "A situação desde a pandemia não é muito favorável, a gente já estava se recuperando aos poucos e agora vem isso", finalizou.( Fonte R 7 Noticias Brasil)*Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez

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