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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

VIDANEWS - Estados Unidos recebem resposta da Rússia a propostas sobre segurança na Europa.

 

Governo americano sugeriu discutir a implantação de mísseis na Europa e as limitações mútuas das manobras militares.

Os Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira (17), que receberam a resposta da Rússia por escrito às suas propostas de negociações sobre segurança na Europa para neutralizar a crise sobre a Ucrânia.A resposta foi entregue ao embaixador dos Estados Unidos na Rússia, John Sullivan, disse um funcionário de alto escalão do governo americano. Nesta quarta-feira (16), o Departamento de Estado americano reafirmou que o secretário Antony Blinken estava pronto para se reunir com seu homólogo russo, Serguei Lavrov, uma vez que essa carta tivesse sido recebida e analisada.E, hoje, o ministro das Relações Exteriores russo prometeu tornar "público" o conteúdo da carta de Moscou.Washington apresentou suas propostas escritas em 26 de janeiro, rejeitando as principais demandas russas formuladas em rascunhos de tratados apresentados em dezembro passado. Entre elas, está a garantia formal de que a Ucrânia nunca ingressará na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), assim como a da retirada de algumas forças da Aliança Atlântica estacionadas às portas da Rússia. Os Estados Unidos propõem, por sua vez, discussões sobre a implantação de mísseis na Europa e sobre limitações mútuas das manobras militares.A mensagem americana de janeiro sugere "compromissos recíprocos, por parte de Estados Unidos e Rússia, de não implantar sistemas de lançamento de mísseis ofensivos terrestres e forças de combate permanentes em território ucraniano".Washington também propõe que Moscou inspecione certas infraestruturas militares que lhe dizem respeito na Europa e garante que está pronto a discutir a "indivisibilidade da segurança".O Kremlin se baseia nesse conceito para exigir a retirada da Otan de sua vizinhança, argumentando que a segurança de uns não pode ser alcançada à custa da dos demais, ainda que reconheça o direito de cada Estado, e, portanto, da Ucrânia, de escolher suas alianças.Depois de enviar a carta, a Rússia ameaçou reagir, incluindo a opção militar na mesa, se os Estados Unidos rejeitarem suas principais exigências de segurança. Reforçou, nesse sentido, que deseja a retirada das forças americanas estacionadas na Europa Central e Oriental e dos países bálticos."Se não houver uma disposição por parte dos Estados Unidos de nos entendermos em relação às garantias legais para nossa segurança (...) a Rússia se verá obrigada a agir, aplicando, sobretudo, medidas de caráter militar e técnico", frisou o ministério em sua resposta aos EUA.Ainda nesta quinta, o Departamento de Estado informou que a Rússia "expulsou" o número 2 de sua embaixada em Moscou."Pedimos à Rússia que acabe com as expulsões infundadas de diplomatas americanos" e "estamos estudando nossa resposta", disse um porta-voz do departamento à AFP.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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