Homem foi baleado em uma manifestação contra a junta
militar que governa o país, em cidade perto da capital, Cartum.
Milhares de sudaneses se manifestam nesta quinta-feira (6) em
todo o país para protestar contra a autoridade militar que governa o país após
um golpe de Estado em outubro de 2021, informaram testemunhas no local. Ao
menos um manifestante morreu.Apesar da forte presença militar em Cartum, os
manifestantes marcharam até o palácio presidencial, no centro da capital,
segundo uma fonte. O manifestante morto, não identificado, foi atingido por um
"tiro na cabeça por parte das forças golpistas" quando participava
dos protestos desta quinta-feira na cidade de Omdurman, perto de Cartum,
informou o Comitê de Médicos, uma organização independente. Os protestantes
também denunciam o uso de gás lacrimogêneo contra a manifestação em Cartum. "Continuaremos
protestando até conseguirmos que nossa revolução e o governo civil voltem à
normalidade", disse Mojataba Hussein, de 23 anos. "Não vamos parar
até recuperar nosso país", afirmou Samar al-Tayeb, de 22 anos. Crise política Em 25 de outubro do ano passado, o chefe do
Exército, general Abdel Fattah al-Burhan, liderou um golpe de Estado,
encerrando a transição do país para um governo civil, o que desencadeou os
protestos.A crise se intensificou com a renúncia em 2 de janeiro do
primeiro-ministro Abdalá Hamdok, que era o rosto de uma nova etapa, depois da
ditadura liderada durante 30 anos por Omar al-Bashir, que esteve no poder até
2019. "Fiz todo o possível para evitar que o país caísse no desastre,
enquanto hoje enfrenta uma virada perigosa que ameaça sua sobrevivência",
disse Hamdok em seu discurso à nação.Desde o golpe de Estado, ao menos 58
pessoas morreram e centenas ficaram feridas nos confrontos, segundo o Comitê de
Médicos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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