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sábado, 29 de janeiro de 2022

VIDANEWS - Em SP, número de encontrados em escravidão é o mais alto desde 2017.

 

Estado teve 147 pessoas encontradas nessa condição em 2021; 124 foram resgatadas. Capital paulista acumula um terço dos registros.

O Estado de São Paulo teve 147 pessoas encontradas em trabalhos análogos ao de escravo em 2021, segundo dados enviados à reportagem pelo MPT-SP (Ministério Público do Trabalho de São Paulo). O número é o mais alto registrados nos últimos cinco anos, período de recorte das estatísticas disponibilizadas pelo órgão, e representa um aumento de 320% em relação a 2020. Do total dos encontrados no ano passado, 124 trabalhadores foram resgatados, ou seja, tiveram seus direitos trabalhistas assegurados. No ano retrasado, marcado pelo início da pandemia de Covid-19, 35 trabalhadores e trabalhadoras foram encontrados e resgatados de condições de escravidão nos municípios paulistas. Em 2019, foram 92 pessoas encontradas e 78 resgatadas, e 102 em 2018. Em 2017, 72 foram encontrados e 69 resgatados. O número mais alto da última década foi registrado em 2013, quando 427 pessoas foram encontradas nessas condições. Dessas, 419 foram resgatadas. Confira a relação: 2021: 147 encontrados, sendo 124 resgatados
2020: 35 encontrados; 35 resgatados
2019: 92 encontrados; 78 resgatados
2018: 102 encontrados; 102 resgatados
2017: 72 encontrados; 69 resgatados Um terço na capital paulista Das 147 pessoas encontradas no ano passado, praticamente um terço estava na cidade de São Paulo: 47. Exceção feita a 2020, com 16 pessoas, o número segue o mesmo padrão registrado nos outros três anos na capital paulista. Foram 46 trabalhadores em 2019, 42 em 2018 e 47 em 2017. No Brasil Em todo o país, as operações em 2021 resgataram 1.937 trabalhadores e trabalhadoras em condições de escravidão. Os dados foram divulgados pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência. O Estado com o maior número de registros foi Minas Gerais, com 768 pessoas.Somente o MPT participou do resgate de 1.671 pessoas em condições análogas à de escravo, entre diferentes setores econômicos, como plantações de café e cana de açúcar, garimpos, carvoarias e pedreiras, extração de carnaúba, construção civil e oficinas de costura.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

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