País confirmou na terça-feira (30) o primeiro caso
detectado da nova cepa e nesta quarta (1º) anunciou a segunda ocorrência.
O governo japonês solicitou às companhias aéreas que não aceitem
novas reservas de passagens para voos de entrada no país durante um mês devido
à preocupação com a variante Ômicron, informou nesta quarta-feira (1º) o
ministério dos Transportes. O país confirmou na última terça-feira (30) o primeiro
caso detectado da nova variante e nesta quarta-feira,
pouco antes de divulgar a suspensão de voos, anunciou o segundo caso, detectado
em um passageiro que desembarcou em Tóquio. "Pedimos às companhias aéreas
que parem de aceitar as reservas para novos voos de entrada durante um mês, a
partir de 1º de dezembro", declarou à AFP uma fonte do ministério dos
Transportes. Ela explicou que as reservas existentes não serão afetadas.O
governo nipônico endureceu as já severas medidas nas fronteiras, com a
proibição de entrada de cidadãos não japoneses procedentes de dez países do sul
da África.Também reforçou as medidas de quarentena para os japoneses e os
residentes estrangeiros procedentes de outros países e territórios após a
detecção da Ômicron.As fronteiras do Japão ficaram virtualmente fechadas
durante grande parte da pandemia, e por um período de 2020 foi proibida,
inclusive, a entrada de residentes. As medidas foram parte crucial da
estratégia anti-Covid japonesa, que não incluiu confinamentos tão severos como
em outras partes do mundo.Após um forte aumento de casos no verão (hemisfério
Norte, inverno no Brasil), o Japão registra poucas infecções em nível nacional
e acumula 18.360 mortes durante toda a pandemia.De acordo com o governo, 77% da
população japonesa está vacinada e nesta quarta-feira começaram a ser aplicadas
doses de reforço em quem recebeu a segunda injeção há pelo menos oito meses.(
Fonte R 7 Noticias Internacional)
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