Na tentativa de chegar aos Estados Unidos, grupo pede
apoio do governo mexicano para alcançar a fronteira norte do país.
Centenas de migrantes, em sua maioria haitianos, começaram nesta
terça-feira (30) a volta ao ponto de partida de uma jornada iniciada na
véspera, no sul do México, em meio a
cansaço, falta de dinheiro e pouco apoio das autoridades para o deslocamento, o
que havia sido acordado na semana passada. Famílias inteiras, levando seus
pertences nas costas, começaram a caminhar os 25 km que separam Huehuetán
de Tapachula, próximo da fronteira do México com a Guatemala, depois que as
autoridades informaram que eles não seriam conduzidos a outras regiões do país
de forma imediata, apesar das pressões dos estrangeiros, que bloquearam
estradas. "Vou a Tapachula. [...] Tudo é difícil: acabou o dinheiro,
ninguém quer nos ajudar", disse à Reuters Bruno Noel, um migrante haitiano
que caminhava até Tapachula. "Não sei do que vamos viver",
acrescentou, visivelmente cansado, levando uma mochila grande nos ombros.
Assim como Noel, outras centenas de migrantes iniciaram nesta terça-feira (30)
a volta a Tapachula, onde, segundo eles, vão esperar a resposta das autoridades
para serem transportados a outras regiões do país, a fim de regularizar sua
situação migratória e conseguir emprego. Na semana passada, autoridades
mexicanas começaram o traslado em ônibus de milhares de migrantes que
estavam detidos havia meses em Tapachula para outras regiões do país, com a
promessa de regularização de sua situação migratória, em meio a pressões que
incluem o bloqueio de rodovias."Bloquear ruas é um delito. [...] Se
seguirem bloqueando ruas, não serão somente migrantes, serão também
delinquentes", disse Hugo Cuellar, do Instituto Nacional de Migração, a um
grupo de migrantes em Huehuetán.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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