Ministro do Trabalho e Previdência, ele participa do
evento de filiação do presidente Jair Bolsonaro ao partido nesta terça.
O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, confirmou nesta
terça-feira (30) que vai se filiar ao PL (Partido Liberal) e que será
candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Sul. "Está decidido",
disse. A afirmação foi feita durante o evento de filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, em Brasília.A
filiação do presidente inicia articulação em torno também dos seus ministros. O
senador Wellington Fagundes (PL- MT) afirmou que o partido pretende filiar ao
menos cinco chefes de pastas do governo Bolsonaro. Ele se referiu aos ministros
Onyx, Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Marcelo Queiroga (Saúde), Rogério
Marinho (Desenvolvimento Regional) e Gilson Machado (Turismo). Bolsonaro no PL O presidente Jair Bolsonaro se filia ao
PL (Partido Liberal) na manhã desta terça-feira, em solenidade no auditório do
Brasil 21, em Brasília. A cerimônia deveria ter sido realizada no
último dia 22, mas
foi adiada depois que Bolsonaro condicionou a ida para o
partido à garantia de que a legenda não se coligaria a partidos de esquerda nos
estados.Entre as condições impostas por Bolsonaro está a de que o PL não se
alie ao PT, ao PDT nem ao PSOL na Bahia, no Piauí e em Pernambuco. O presidente
também estava insatisfeito com o apoio do diretório do PL em São Paulo à
candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo do estado.
Bolsonaro não aceitava esse posicionamento, pois entende que o PL estaria dando
palco a um de seus principais rivais políticos, o governador João Doria
(PSDB-SP), que se coloca como pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. Na
semana passada, o partido comandado por Valdemar
Costa Neto acabou cedendo às exigências impostas por Bolsonaro. Uma das mais importantes decisões tomadas pela
legenda foi não fazer alianças nas eleições do ano que vem com partidos ou
políticos que sejam adversários do presidente da República.( O anúncio
da filiação de Bolsonaro ao PL causou a rejeição de parte da bancada do partido
na Câmara e de lideranças regionais da legenda no Norte e no Nordeste. “Não
tenho nenhuma condição política de estar no mesmo palanque do presidente
Bolsonaro”, declarou o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), primeiro-vice-presidente
da Câmara. Fonte R 7 Noticias Brasil)
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