Líder do Boko Haram estaria em
estado gravíssimo após tentativa de ‘martírio’.
Apesar da disparidade nas versões,
duas fontes militares da Nigéria confirmaram gravidade no estado de Abubakar
Shekau.
O
líder do grupo terrorista Boko Haram, Abubakar Shekau,
pode estar em estado gravíssimo, disseram duas fontes de inteligência da
Nigéria à AFP.
O homem teria tentado se suicidar para não ser capturado em um confronto contra
jihadistas do ISWAP (Estado
Islâmico da África Ocidental). Os dois grupos se enfrentaram em uma série de
embates no norte do país africano. Na quarta (19), Shekau teria sido cercado
junto de seus combatentes na floresta de Sambisa. “Para evitar a captura,
Shekau deu um tiro no peito e a bala perfurou seu ombro”, disse uma fonte. “Ele
está em estado grave”. Alguns de seus aliados conseguiram levar o líder para um
esconderijo. Outra pessoa, porém, relatou que Shekau se feriu depois de detonar
explosivos. Ainda não há confirmação sobre a veracidade das versões.
Formado por dissidentes do Boko Haram, o ISWAP se separou de Shekau em 2016 e,
desde então, se concentra em alvos militares e ataques de alto perfil –
inclusive contra
trabalhadores humanitários. Os grupos disputam o controle do estado
de Borno, ao nordeste da Nigéria. O estado crítico do líder tende a golpear a
facção, que já está enfraquecida após ataques aéreos militares contra suas
células. Shekau ficou conhecido após o sequestro das cerca de 300 meninas de Chibok,
em 2014. Líder
perigoso Enquanto fontes dizem que Shekau está em
estado grave também surgem versões sobre sua morte. O tabloide britânico “Daily Star” noticiou
que o líder jihadista “se explodiu” no confronto e teria morrido. Ele já foi
relatado como morto diversas vezes desde que assumiu o controle do Boko Haram,
em 2009, logo após a morte do fundador do grupo, Muhammad Yusuf, no mesmo ano. Sob
a liderança de Shekau, o grupo jihadista proclamou uma espécie de “califado” na
cidade de Gwoza, em 2014. Os extremistas foram expulsos no ano seguinte. A violência no
nordeste da Nigéria já matou mais de 40 mil civis e forçou o
deslocamento de dois milhões.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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