SP autoriza reabrir escolas privadas e municipais a partir de 12 de
abril.
Volta de estudantes, porém, depende do fim da fase emergencial no estado; rede pública da capital terá merenda já na segunda (5).
A prefeitura de São Paulo decidiu reabrir,
a partir do dia 12 de abril, as escolas
municipais e particulares para aulas presenciais, com
limite de 35% dos estudantes por sala de aula. A condição, porém, é o fim da
fase emergencial que está em vigor no estado, prevista para acabar dia 11 de
abril. A decisão da gestão Covas de retomar atividades nos colégios paulistanos
consta de um decreto publicado nesta quinta-feira (1°) no Diário Oficial do
Município. "Fica autorizada a retomada das atividades educacionais na
forma presencial na rede pública e privada a partir do dia 12 de abril de 2021,
desde que não seja prorrogada a fase emergencial do plano São Paulo pelo
Governo do Estado de São Paulo", diz o texto assinado pelo prefeito Bruno
Covas e pelos secretários de Educação, Justiça, Casa Civil e de Governo.Independentemente
de aulas presenciais, a partir de segunda-feira (5), a rede pública municipal
de ensino já receberá alunos vulneráveis para fornecer merenda e entregar
materiais de apoio escolar. "Durante a fase emergencial, as escolas ficam
autorizadas a receberem os alunos que necessitarem de alimentação
escolar", avisa o decreto municipal. Os colégios particulares ainda
costuram um acordo para antecipar a reabertura em uma semana, no dia 5 de
abril, próxima segunda-feira. O argumento é que o decreto estadual permite,
embora a palavra final seja da prefeitura. Fase
emergencial Atualmente, o estado de São Paulo está na fase emergencial
-- a que tem as regras mais rígidas de circulação de pessoas e impõe mais
barreiras ao comércio desde o início da pandemia. O limite de 35% dos
estudantes presencialmente por sala permanece o mesmo da fase vermelha, que
vigorava antes da emergencial no Plano São Paulo, iniciada há 15 dias. Mesmo
com o decreto do governador João Doria, está autorizado o funcionamento das
escolas no estado com aula presencial. Porém fica a cargo de cada prefeito
decidir pela abertura dos colégios. A maior parte deles decidiu seguir as
recomendações do estado e manteve escolas fechadas. Na capital paulista, a
gestão Covas sempre se manteve reticente quanto a retomar as aulas presenciais,
especialmente com a escalada de casos de covid-19 e a consequente superlotação
dos hospitais.Alimentação na rede estadual Depois
da adoção das regras da fase emergencial, a rede estadual de ensino estava
fornecendo a merenda diretamente nas escolas. Na última quarta-feira (31), o
secretário estadual de educação, Rossieli Soares, anunciou um cartão-merenda no
valor de R$ 55 para as famílias a partir de abril - além da alimentação já
fornecida nas escolas. Como o próprio auxílio emergencial é menor nessa nova
rodada, o voucher ajudará a completar a mesa dos estudantes paulistanos, avalia
a gestão tucana do estado.Já a rede municipal fechou todas as escolas da
capital desde o início da fase emergencial. Em 2020, a administração Covas deu
um cartão-merenda que auxilia cerca de 350 mil famílias e manteve o benefício
em 2021.Os valores mudam conforme a etapa escolar. As crianças matriculadas em
CEIs (Centros de Educação Infantil) ganham R$ 101. Esrudantes de EMEIs (Escolas
Municipais de Educação Infantil) ganham R$ 63. Por fim, alunos do Ensino
Fundamental têm R$ 55 para comprar alimentos.( Fonte R 7 Noticias Nacional)
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