ONU: Guterres participa de
reunião informal para solução sobre Chipre.
Encontro reuniu representantes das
duas partes da ilha, dividida desde 1974 e líderes de Grécia, Turquia e Reino
Unido.
O secretário-geral, António Guterres, abriu esta
terça-feira, em Genebra, uma reunião informal sobre a questão de
Chipre. A iniciativa reúne os membros do grupo 5 + 1, que são
os representantes das duas partes da ilha e dos governos da Grécia, Turquia e Reino
Unido. O secretário-geral decidiu organizar a
reunião sobre o Chipre após as consultas realizadas nos últimos
meses pela subsecretária-geral Jane Holl Lute. Falando
aos jornalistas em Nova York, o porta-voz do
secretário-geral, Stephane Dujarric, disse que “o objetivo será
determinar se existe um terreno comum para as partes negociarem uma solução
duradoura para a questão do Chipre dentro de um horizonte
previsível.” As delegações tem como líder o cipriota
grego, Nicos Anastasiades, o líder cipriota
turco, Ersin Tatar, o ministro das Relações Exteriores da
Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, o ministro das Relações Exteriores da
Grécia, Nikos Dendia, e o secretário de Relações Exteriores do
Reino Unido, Dominic Raab. Agenda
A reunião terá início com encontros separados
do secretário-geral com os líderes das duas comunidades. Na
manhã desta quarta-feira, António Guterres realizará uma reunião
plenária com as cinco partes e depois
inicia encontros bilaterais com cada uma das cinco delegações. Mais
tarde, ele oferecerá um jantar informal para os chefes das
delegações. Novas reuniões estão previstas para quinta-feira
(29). “As partes são bem-vindas e o secretário-geral irá incentivar
a ação e o uso de uma linguagem diplomática de maneira franca”, disse o
porta-voz. As últimas conversas sobre o futuro da ilha ocorreram
na Suíça em 2017, terminando sem qualquer acordo. As discussões
giraram em torno de seis questões principais, incluindo segurança e garantias,
novos limites territoriais e divisão de poder, mas as negociações pararam após
uma semana. Na altura, António Guterres “lamentou
profundamente” o desfecho das negociações, mas destacou
um “compromisso muito forte e empenho de todas as delegações e
participantes.” ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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