China promete ‘reciprocidade’
após sanções dos EUA em prol de uigures.
Medidas afetam quatro altos oficiais
chineses, que estariam ligados a violações contra a minoria muçulmana.
A
China afirmou nesta sexta (10) que serão recíprocas as novas sanções impostas
pelos Estados Unidos a altos funcionários chineses, justificadas por supostas
violações de direitos humanos contra a minoria muçulmana uigur. Os
uigures vivem sobretudo na região autônoma chinesa de Xinjiang, no oeste do
país. A minoria acusa discriminação pela maioria étnica han e repressão pelo
Estado, como detenção em campos de internação e controle de natalidade forçado.
Segundo a agência de notícias Reuters, a China considera
as sanções “profundamente prejudiciais” às relações já tensas entre os dois
países. A pandemia do novo coronavírus e o aumento do controle sobre Hong Kong
aumentaram o atrito entre Washington e Beijing nos últimos meses. O comunicado do
Departamento do Tesouro dos EUA sinaliza sanções contra Chen Quanguo,
secretário do partido comunista em Xinjiang, Zhu Hailun, ex-secretário adjunto
da sigla, o atual diretor e secretário do Escritório de Segurança Pública de
Xinjiang, Wang Mingshan e o ex-secretário do escritório Huo Liujun. De acordo
com o departamento, os oficiais citados estão envolvidos direta ou
indiretamente em graves abusos de direitos humanos contra a minoria. As sanções, baseadas na Lei Magnitsky Global, proíbem
qualquer transação feita dentro dos EUA envolvendo os quatro funcionários
chineses, viagens ao território norte-americano e determina o congelamento de
bens registrados nos Estados Unidos. Para a ONG HRW (Human
Rights Watch), o governo dos EUA deu um passo crucial para os direitos humanos.
O grupo pediu ainda que outros países tomem medidas semelhantes.( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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