Rússia intensifica atividades
militares no Ártico, mostram imagens de satélite.
Moscou estaria testando novas armas
com potência nuclear em uma região em degelo no Ártico, alertou Pentágono.
A Rússia fortaleceu sua
atividade militar no Ártico, mostram imagens de satélite acessadas pela
emissora norte-americana CNN.
Moscou estaria testando novas armas enquanto tenta abrir uma nova rota marítima da
Ásia para a Europa. Os testes acontecem em uma região praticamente sem gelo
devido às mudanças
climáticas. Especialistas alertaram a possibilidade dos russos
estarem estudando o uso do torpedo Poseidon 2M39 – uma “super arma” solicitada
pelo próprio presidente Vladimir Putin.
Não tripulado, o torpedo funcionaria através de um reator nuclear e
estaria apto a ultrapassar as defesas costeiras, como as dos EUA, no fundo do mar. A arma também seria capaz
de lançar uma ogiva de “vários megatons”, o que lhe possibilitaria cansar ondas
radioativas que tornariam áreas de costa inabitáveis por décadas. Nas imagens
de satélite é possível verificar uma construção de bases militares russas na
costa ártica do país. Há instalações de armazenamento subterrâneo possivelmente
destinadas ao torpedo Poseidon. “A Rússia está reformando aeródromos e
instalações de radar da era soviética e
aumentando sua frota de quebra-gelos nucleares”, disse o porta-voz do Pentágono
Thomas Campbell. Segundo ele, armas de alta tecnologia também está sendo
testadas no Ártico – uma nova geração prometida por Putin ainda em 2018. “Objetivos
econômicos e pacíficos” Moscou, por sua vez,
insiste que os treinamentos têm
objetivos “econômicos e pacíficos”. Analistas descartaram o torpedo Poseidon
após seu lançamento, em 2015, ao considerá-lo um “tigre de papel” – arma mais
destinada a “assustar” oponentes do que operar com sucesso. Relatos da imprensa
russa apontam que militares já teriam transportado a arma, superior a 20 metros
de comprimento, apontou a CNN. Outro porta-voz do Pentágono, John Kirby,
afirmou nesta segunda (5) que o aumento da atividades militares da Rússia no
Ártico “não passou despercebido”. “Obviamente estamos monitorando isso de
perto”, disse.(
Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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