ONU: Dois anos depois, Moçambique
ainda se recupera do ciclone Idai.
Apesar da insegurança, mulheres
tiveram papel crucial para reerguer comunidades após o desastre, relatou agente
da ONU.
Dois anos se passaram,
mas Abel Cossa ainda lembra de tudo que viu naquele dia em que o ciclone Idai
arrasou a cidade de Beira,
em Moçambique, levando destruição e mortes a um povo que já sofria os efeitos
de outros desastres naturais. O funcionário do Programa Mundial
de Alimentos conversou com a ONU News sobre suas memórias e diz
que sua maior satisfação foi ver as famílias se reerguerem. Abel
foi uma das primeiras pessoas no local após o ciclone Idai atravessar a
região. Sua meta era distribuir assistência alimentar e ajudar
na reconstrução das casas e campos de cultivo destruídas pelo ciclone. O
Idai arrasou completamente quatro províncias e 50 distritos de Moçambique, afetando a
vida de mais de 1,8 milhão de pessoas e inundou 700 mil hectares de
plantações. A resposta humanitária envolveu várias agências das
Nações Unidas. Entre elas, o Unfpa (Fundo da ONU para População), que apoia
meninas e mulheres em ações de saúde
sexual e reprodutiva. Mulheres à frente A representante do Unfpa em Moçambique, Andreia Wojnar, diz que
a data deve ser lembrada destacando o papel das mulheres que enfrentaram
desafios únicos de género, como mães, grávidas e cuidadoras no meio de um
desastre natural. Segundo Wojnar, o papel das mulheres foi crucial para
ajudar a reerguer as comunidades após a tragédia. Conforme Cossa, muitas
famílias ainda recebem apoio.
Muitas dependem de assistência alimentar para trabalhar em suas fazendas ou na
recuperação de bens ativos de suas comunidades, como pontes e escolas. “É
é comovente testemunhar a resiliência de mulheres, crianças, homens. Muitos
perderam entes queridos e tudo o que tinham no ciclone Idai. Ainda assim, eles
conseguiram se recuperar gradualmente”, disse a chefe do Sistema ONU em
Moçambique, Myrta Kaulard.
“Sua batalha contra eventos climáticos extremos é titânica. A ONU em Moçambique
trabalhar para ajudar o país na sua corrida pela resiliência climática e
desenvolvimento sustentável”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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