ONU: Comércio ilegal de armas
persiste entre problemas da América do Sul.
Unodc participou de operação Trigger
VI em 13 países da América do Sul, incluindo o Brasil, para combater tráfico de
armas.
Uma
grande operação de segurança contra o tráfico de armas na
América do Sul resultou na apreensão de milhares de armas
ilícitas fornecendo dados sobre redes criminosas e rotas de contrabando em
todo o mundo. A operação, de três semanas, foi
uma parceria do Unodc (Escritório da ONU sobre Drogas e
Crime) com a Interpol (Organização
Internacional de Polícia Criminal) na identificação e processamento de redes de
tráfico de armas em todo o mundo. A operação, Trigger
VI, uniu forças em 13 países. Dezenas de profissionais da
polícia, alfândega, fronteira e Promotoria trabalharam juntos para
rastrear armas ilegais e identificar ligações com o crime organizado. Vários
suspeitos foram presos e houve apreensão de armas ilegais em
países como Brasil,
Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana
Francesa, Paraguai, Peru, Guiana, Suriname,
Uruguai e Venezuela. A chefe
do Unodc, Ghada Waly, afirmou que “é vital para
o Unodc e a Interpol unirem forças para
garantir que os países desenvolvem a capacidade e as ferramentas para
enfrentar o comércio ilegal de armas de fogo tanto no
terreno como nos tribunais.” Pandemia
Conforme o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, a proliferação
de armas de fogo é uma grave ameaça à segurança e estabilidade da América do
Sul. Segundo ele, os criminosos aproveitam as mudanças
socioeconômicas causadas pela pandemia. “Ainda assim, a
operação é um testemunho do compromisso da polícia sul-americana.
Devemos elogiá-la por conduzir operações durante uma pandemia global”, disse. Os agentes
de segurança conferiram no banco de dados
da Interpol se as armas tinham sido dadas como
perdidas, roubadas, traficadas ou contrabandeadas. Com mais
de 1 milhão de registros, o banco de dados permite a
identificação de padrões de tráfico de armas de fogo e rotas de
contrabando. Convenção da ONU A Interpol e o Unodc treinaram os
profissionais dos vários países antes da operação. O movimento permitiu
a detecção, identificação, investigação e processamento destes
crimes de forma completa, concluindo se
cada arma fazia parte de uma rede criminosa maior. Segundo
a chefe do Unodc, este trabalho faz parte do papel do Escritório como
guardião da Convenção da ONU contra o Crime Organizado Transnacional e
seu Protocolo de
Armas de Fogo. “Esses documentos são os únicos instrumentos
juridicamente vinculativos que abordam o crime organizado transnacional e o
tráfico ilícito de armas de fogo”, disse.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)