Governos deverão organizar lista de espera de
alunos de 0 a 3 anos não atendidos e priorizar famílias com maior
vulnerabilidade social.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da
Silva, sancionou a Lei
14.851/24, que determina aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios
realizar levantamento anual de demanda da educação infantil para crianças de 0
a 3 anos de idade.A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta
segunda-feira (6) e se originou do Projeto de Lei 2228/20, do ex-deputado Pedro
Cunha Lima (PB), aprovado
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.Entre outros pontos, a lei
estabelece que estados e municípios poderão criar, com o apoio da União,
mecanismos para realizar a busca ativa de crianças fora da escola, divulgando o
levantamento, os métodos utilizados e os prazos de sua realização.Cada ente
federado organizará uma lista de espera de crianças não atendidas pela educação
infantil por ordem da maior para a menor vulnerabilidade socioeconômica, nos
termos de regulamento de cada sistema de ensino.A lista será preferencialmente
por unidade escolar, e deverão ser divulgados os critérios de atendimento e
acesso público aos nomes dos responsáveis legais pelas crianças. Critérios Já os critérios para definir a ordem na lista deverão levar em conta
aspectos territoriais e locais, inclusive a situação socioeconômica familiar
e se a criança tem apenas um dos pais.Os sistemas escolares deverão
estabelecer diretrizes para ações de acompanhamento e de monitoramento do
acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em especial dos
beneficiários de programas de transferência de renda. Expansão da
oferta Após o conhecimento da demanda não atendida por vaga em creche
na educação infantil para essa faixa etária, os municípios e o DF planejarão
a expansão da oferta de vagas por meio de cooperação federativa.Essa
expansão ocorrerá preferencialmente em instituições públicas e deverá
levar em consideração a proximidade da residência da criança. Reportagem
– Noéli Nobre Edição – Marcelo Oliveira.(Fonte: Agência Câmara de Notícias)
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