Presidente, que deve confirmar seu terceiro mandato, reafirmou ainda
suas preocupações com o meio ambiente e defendeu políticas do país no
enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O presidente da China, Xi Jinping, abriu neste domingo (16) o 20º
congresso do Partido Comunista em Pequim, evento que deve confirmar seu
terceiro mandato no poder. Em seu discurso, ele disse que o país assumiu o
controle de Hong Kong, palco de grandes manifestações pró-democracia em
2019. E afirmou que, apesar da interferência de "forças externas", o
país não desistirá da posse de Taiwan. Após os atos de 2019,
Pequim impôs uma controversa lei de segurança nacional em 2020, denunciada
pelos países ocidentais como um ato contra a democracia em Hong Kong. Sobre
Taiwan, a China defende uma reunificação pacífica da ilha de 23 milhões de
pessoas, mas Xi Jinping alerta que "nunca desistirá do uso da força"
se necessário para garantir o domínio da região. Em sua fala, o líder chinês
defendeu sua gestão e apresentou as prioridades do país nos próximos anos. Defendeu,
no entanto, união para garantir que as metas sejam atingidas. O presidente
chinês pediu ao partido para cerrar fileiras. "Unidade é força, e a
vitória exige união", lançou, em um momento em que as divisões ficam cada
vez mais evidentes, segundo analistas. Pandemia O
chinês relembrou que o país, durante toda a pandemia de Covid-19, colocou
"as pessoas e suas vidas em primeiro lugar", respondendo às críticas
de que tais políticas prejudicaram a atividade econômica.A China "protegeu
a segurança e a saúde ao mais alto nível e alcançou excelentes resultados
positivos ao coordenar o controle e a prevenção da epidemia com o
desenvolvimento econômico e social", insistiu o presidente, cujo país foi
criticado internacionalmente por atrasar sua resposta após detectar os
primeiros casos de Covid-19 em Wuhan (centro), no final de 2019. Combate à corrupção Desde que o governante chegou
ao poder em 2012, a campanha anticorrupção realizada no país permitiu eliminar
"sérios perigos latentes dentro do partido, do Estado e do exército",
disse ele. Segundo dados oficiais, pelo menos 1,5 milhão de pessoas foram
punidas, e a China está no caminho certo, segundo a classificação da ONG
Transparência Internacional sobre a percepção da corrupção. Para seus críticos,
essa campanha também foi uma ferramenta política de Xi Jinping para eliminar
seus rivais. Meio ambiente A
China, um dos países mais poluentes do planeta, continuará seus esforços para
combater o aquecimento global. O líder chinês prometeu “promover ativamente” a
luta contra as mudanças climáticas e “fortalecer o uso limpo e eficiente do
carvão”. O país, que pretende alcançar a neutralidade de carbono até 2060,
depende fortemente dessa energia fóssil para suas usinas.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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