Senador
eleito encontra o presidente na tarde desta quarta-feira para discutir os
próximos passos da campanha para o 2º turno.
O senador eleito
Sergio Moro (União Brasil-PR) e o presidente Jair Bolsonaro (PL)
se reúnem na tarde desta quarta-feira (5) no Palácio da Alvorada, em Brasília,
para discutir alianças e os próximos passos da campanha para o segundo turno
presidencial, em 30 de outubro. O encontro, que está previsto para as 15h,
contará ainda com a presença da mulher do ex-juiz, Rosângela Moro (União
Brasil), eleita deputada federal por São Paulo, e dirigentes do partido. VEJA A COBERTURA COMPLETA DAS ELEIÇÕES 2022 NA PÁGINA
ESPECIAL DO R7 O encontro acontece um dia após o ex-juiz declarar apoio à campanha de reeleição do presidente. Em nota publicada nas redes sociais nesta terça-feira
(4), Moro afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não é uma
opção” e que o governo do petista foi marcado pela corrupção. "Contra o
projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio a Bolsonaro",
escreveu. Em resposta ao apoio do ex-juiz federal no segundo turno das
eleições, Bolsonaro disse
que Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) serão “grandes
senadores”. Dallagnol foi eleito para a Câmara dos
Deputados. “Tenho certeza que o Moro vai ser grande senador aqui em
Brasília, assim como o senhor Dallagnol", afirmou. Leia também: No Alvorada, Ibaneis Rocha confirma
apoio a Bolsonaro no segundo turno O presidente
declarou, ainda na tarde de ontem, que as divergências do
passado entre ele e o ex-juiz foram "apagadas".
"Sergio Moro foi a pessoa que realmente mostrou o que era a corrupção no
Brasil, levando dezenas de pessoas a condenações, e deu uma nova dinâmica,
muita esperança naquele momento", ressaltou. "Moro vai
continuar, no meu entender, como agora senador trabalhando também com viés
desse lado, assim como o [Deltan] Dallagnol”, completou o presidente. Moro foi eleito com 1.953.188 votos, e
Dallagnol, com 344.917, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). Os mandatos começam em 2023. Ruptura Em 2019 Moro foi nomeado por
Bolsonaro ministro da Justiça e Segurança Pública, mas deixou a pasta um ano e
quatro meses depois, alegando que o presidente teria tentado interferir em
investigações da Polícia Federal (PF). Questionado sobre a ruptura e demais
desentendimentos com Moro, Bolsonaro disse que conversou com o ex-ministro e
que "apaga de seu passado qualquer divergência que, porventura, [tenha]
ocorrido".( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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