.
Ministros
decidiram, por unanimidade, nesta quinta-feira (29), barrar candidatura do
político à Câmara dos Deputados.
Após ter sua candidatura
considerada inelegível nesta quinta-feira (29) pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-governador do Distrito Federal José
Roberto Arruda afirmou à reportagem do R7 que
"decisão da Justiça não se discute, cumpre-se". "Agradeço a
todos que me acompanharam nessa caminhada e peço o apoio à nossa candidata ao
Senado, Flávia Arruda", afirmou o ex-governador. VEJA COBERTURA COMPLETA DAS ELEIÇÕES 2022 NA PÁGINA
ESPECIAL DO R7 Depois, em vídeo divulgado nas redes
sociais, o político afirmou ser alvo de perseguição. "Meus amigos,
infelizmente meu registro foi suspenso pelo TSE. A perseguição contra mim, que
já dura 12 anos, parece não ter fim. Por isso, não posso mais ser candidato. Eu
agradeço a todos que me apoiaram nessa caminhada", disse Arruda. O ex-governador, que buscava uma vaga na Câmara dos
Deputados, havia
sido considerado elegível, por 4 votos a 3, pelo Tribunal
Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), em 12 de setembro. O político
tem duas condenações em segunda instância por improbidade administrativa por
causa da operação Caixa de Pandora, realizada em 2009 pela Polícia Federal,
sobre esquema de pagamento de propina em troca de apoio político.Na sequência,
o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu o indeferimento da candidatura de
Arruda depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a nova Lei de
Improbidade não tem caráter retroativo. Dessa forma, a liminar do ministro
Nunes Marques para o político caiu. O caso foi analisado, por sua vez, pelo
TSE, que decidiu, por unanimidade, pela inelegibilidade de sua candidatura. Arruda,
que chefiou o Distrito Federal entre 2007 e 2010, buscava comandar o governo
novamente, mas desistiu para apoiar o atual governador, Ibaneis Rocha (MDB),
que busca a reeleição. Depois, realizou acordo para se candidatar a deputado
federal pelo PL, partido do presidente Jair
Bolsonaro.Operação Caixa de Pandora Uma investigação da Polícia Federal e do
Ministério Público desencadeou a operação Caixa de Pandora, em 27 de novembro
de 2009. Policiais e promotores foram às ruas cumprir quase 30 mandados de
busca e apreensão contra a mais alta cúpula política da capital do país, entre
eles deputados e secretários de Estado. O então governador, José Roberto
Arruda, estava no centro das investigações de um esquema de pagamento de
propina em troca de apoio político.Os desdobramentos da Caixa de Pandora
levaram, pela primeira vez, um governador no exercício do mandato à prisão.
Arruda foi preso e afastado do cargo em 11 de fevereiro de 2010, por tentar
subornar uma testemunha do esquema de corrupção. Um mês depois, ele teve o
mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF por infidelidade
partidária.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário