Declaração
foi feita em reunião com observadores internacionais que vão acompanhar as
eleições gerais deste ano.
Em reunião com observadores
internacionais que vão acompanhar as eleições deste ano, o presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reiterou
que a segurança, a liberdade de voto e o sigilo da escolha serão garantidos
pelas urnas eletrônicas. O primeiro turno ocorre no domingo
(2). VEJA A COBERTURA
COMPLETA DAS ELEIÇÕES 2022 NA PÁGINA ESPECIAL DO R7 O
evento em que Moraes fez a declaração ocorreu nesta quinta-feira (29). Também
participaram a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o
senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, além do
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e do chefe
da Missão de Observação da União Interamericana dos Órgãos Eleitorais (Uniore),
Lorenzo Córdova. Moraes destacou ainda que o TSE vem tomando diversas
medidas para que o eleitor tenha absoluta tranquilidade na hora de votar.
"Dia 5 de outubro completamos 34 anos de Constituição, de respeito aos
Poderes e instituições da República. E isso é garantido pelas eleições.
Eleições limpas, seguras e transparentes", disse. "Sempre repito que
somos uma das quatro maiores democracias do mundo, porém a única que apura e
divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com competência e transparência,
graças à tecnologia das urnas eletrônicas", completou o presidente do TSE.
Rosa Weber destacou que cabe ao TSE a função de organizar o exercício da
democracia. "A democracia tem no processo eleitoral o instrumento de
sua dinâmica e, nas eleições, sua festa maior. Por isso, o TSE é chamado de
Tribunal da Democracia," afirmou. "A democracia é conquista
diária e permanente que se aperfeiçoa por meio da evolução do Estado
democrático de Direito e pressupõe diálogo, tolerância, convivência pacífica
com os defensores de ideias antagônicas, que são adversários, e não
inimigos", disse a ministra Rosa Weber. "A democracia exige a
observância das regras do jogo. Nela não se faculta à vontade da maioria, cuja
legitimidade não se contesta, suprimir ou abafar a opinião dos grupos
minoritários, muito menos tolher-lhes os direitos assegurados
constitucionalmente", completou. A presidente do Supremo afirmou
ainda que a imprensa, que cumpre o papel fundamental de garantir o direito à
informação, precisa ser respeitada."Há poucos dias, a Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo — a Abraj — noticiou aumento dos casos
de agressão contra os profissionais de imprensa e manifestou preocupação com a
segurança física daqueles que atuam na cobertura jornalística do processo
eleitoral. Considerando que a liberdade de imprensa é, assim como a liberdade
de expressão, premissa da democracia, enfatizo que cabe aos poderes
constituídos atuar para a garantia da segurança dos jornalistas, para que se
mantenham firmes na missão de informar a sociedade brasileira", afirmou
Weber. A ministra afirmou ter irrestrita confiança na Justiça Eleitoral quanto
à integridade das eleições e à legitimidade dos resultados eleitorais.
"Estamos certos da atuação sempre firme do TSE a assegurar que nada
tumultue a escolha livre e consciente dos cidadãos brasileiros do que entendam
ser o melhor para o país, em absoluto respeito ao processo democrático, tal
como ocorreu em 2018, quando, na presidência do TSE, diplomei os candidatos
vencedores nas urnas."( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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