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terça-feira, 12 de julho de 2022

VIDANEWS - Milhares de japoneses se despedem do ex-premiê assassinado Shinzo Abe em cortejo fúnebre.

 

Despedida ocorreu depois de funeral privado em templo budista; político levou dois tiros durante um comício na sexta-feira (8) .

Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira (12) nas ruas de Tóquio para observar a passagem do cortejo fúnebre do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, assassinado na semana passada. O cortejo ocorreu depois de um funeral privado organizado em um templo budista.A cerimônia fúnebre teve apenas familiares e amigos como convidados, mas longas filas de pessoas vestidas de preto foram observadas diante do templo Zojoji para se despedir do primeiro-ministro que permaneceu mais tempo no poder no Japão. "Não consigo superar a tristeza. Vim para deixar flores e orar", declarou à AFP a consultora Tsukasa Yokawa, de 41 anos, que chamou Abe de "grande primeiro-ministro".Abe foi baleado na última sexta-feira (8) durante um comício na cidade de Nara, dois dias antes das eleições para o Senado, nas quais seu partido consolidou uma grande maioria no domingo (10).O criminoso, Tetsuya Yamagami, de 41 anos, detido logo depois de atirar contra o ex-premiê, declarou à polícia que o atacou porque acreditava que Abe estava vinculado a uma organização religiosa que, ao que parece, prejudicou sua família. "É desprezível", disse Yuko Takehisa, uma enfermeira que também acompanhou a passagem do cortejo."Poderiam ter feito mais para evitar isso", afirmou, antes de apontar que "ninguém denunciou Yamagami" à polícia, apesar dos relatos de que ele havia tentado fazer uma arma de fabricação caseira antes do ataque. Após a homenagem, o cortejo com o caixão de Abe passou por locais emblemáticos da capital japonesa e pelos símbolos do poder, como a residência oficial do primeiro-ministro, conhecida como Kantei, e a sede do Parlamento.Do lado de fora dos edifícios, funcionários prestaram reverência como sinal de respeito.A viúva de Abe, Akie, sentou na parte da frente do carro da funerária com a lápide de seu marido com seu nome póstumo, de acordo com a tradição budista. Akie retribuiu as reverências durante o cortejo. No trajeto, várias pessoas rezaram e exibiram fotografias de Abe. Falhas de segurança Satoshi Ninoyu, presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública, organismo que supervisiona a polícia, prometeu uma análise profunda das possíveis falhas de segurança.A polícia de Nara admitiu problemas no esquema de segurança de Abe, que foi atacado por trás em plena luz do dia.Na casa do suspeito, a polícia encontrou peças que poderiam ser utilizadas para fabricar armas como a que usou no ataque, informou a imprensa japonesa.Yamagami teria passado três anos na Marinha japonesa e supostamente afirmou aos investigadores que sua mãe fez uma grande doação a uma organização religiosa, o que deixou a família com problemas financeiros.A Igreja da Unificação, um movimento religioso fundado nos anos 1950 na Coreia do Sul, conhecido como "seita Moon", afirmou na segunda-feira que a mãe de Yamagami era integrante da igreja, mas não citou as doações que ela teria feito. Condolências O assassinato de Abe provocou uma grande comoção e revolta no Japão e no mundo, com muitas mensagens de condolências.O ministro das Relações Exteriores, Yoshimasa Hayashi, disse que o governo recebeu mais de 1.700 mensagens de condolências de mais de 250 países, territórios e organizações internacionais.O secretário de Estado americano, Antony Blinken, fez uma visita não programada a Tóquio para prestar homenagem a Abe, que chamou de "homem de visão".O vice-presidente taiwanês William Lai também visitou Tóquio, segundo a imprensa local. Sua presença pode irritar a China, mas Hayashi afirmou que o funcionário taiwanês fez a viagem em caráter pessoal.Abe era de uma família tradicional da política japonesa e se tornou o primeiro-ministro mais jovem do pós-guerra quando assumiu o poder pela primeira vez em 2006, aos 52 anos, um mandato que durou 12 meses. Ele retornou ao poder em 2012 e renunciou oito anos depois, por problemas de saúde. Suas opiniões nacionalistas provocaram divisão no país, em particular o desejo de reformar a Constituição, e ele enfrentou vários escândalos, incluindo denúncias de favorecer amigos.Outros o elogiavam por sua estratégia econômica baseada em uma política monetária expansiva, estímulos fiscais e reformas estruturais, batizada pela imprensa como "Abenomics".Muitos também destacaram seus esforços para posicionar o Japão no cenário mundial, incluindo a relação próxima que estabeleceu com o ex-presidente americano Donald Trump.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

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