Relatório da Controladoria-Geral da União divulgado nesta sexta (1º) mostra que benefício foi pago a servidores e pessoas mortas.
Um relatório da
Controladoria-Geral da União (CGU) divulgado nesta sexta-feira (1º) mostra que
R$ 23 milhões do Benefício Emergencial de
Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) foram pagos
irregularmente pelo governo federal. A rodada do benefício alvo de investigação
vigorou entre abril e agosto de 2021 e teve orçamento de R$ 10 bilhões.O BEm
foi pago a 2,4 milhões de pessoas em casos que em houve acordo entre
trabalhadores e empregadores que, na pandemia, reduziram a jornada de trabalho
e de salário ou suspenderam o contrato de trabalho
temporariamente. Segundo o documento, foram habilitados 15.623 requerimentos
com alguma inconstância, e 26.611 parcelas foram emitidas. Entre as pessoas que
receberam irregularmente o benefício, destacam-se:10.557 parcelas a
beneficiários do Instituto Nacional do Seguro
Social (R$ 8,7 milhões);4.499 parcelas a
pessoas vinculadas a empresas ou órgãos públicos (R$ 3,9 milhões);9.313
parcelas a pessoas sem vínculo empregatício (R$ 9 milhões); e1.355
parcelas pagas a pessoas mortas (RS 1,1 milhão). A CGU constatou ainda
que 183,9 mil parcelas foram pagas a pessoas com o CPF em situação irregular, e
57,5 mil foram recebidas de forma cumulativa com o Auxílio Emergencial. Os registros
foram sinalizados pelo órgão como "situações de risco", que não
caracterizam falhas de controle, mas podem resultar em "pagamentos em
desacordo com os objetivos do programa".Com base no relatório, o
órgão recomendou ao Ministério do Trabalho que apure os requerimentos com
indicativo de irregularidade e defina as regras sobre a possibilidade de concessão
do benefício a empregados com CPF em situação irregular. O R7 procurou o ministério, mas não recebeu resposta até a última
atualização desta reportagem.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário