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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

VIDANEWS - Juiz pede prisão de testemunha em processo da Odebrecht no México.

 

Justiça investiga ligação de suspeitos com empresa brasileira acusada de ter armado uma rede de propinas na América Latina.

Um juiz mexicano ordenou nesta quarta-feira (3) a prisão de Emilio Lozoya, ex-diretor da estatal Pemex e principal testemunha no escândalo de subornos da brasileira Odebrecht no México, informou uma fonte judicial.O magistrado revogou a medida de liberdade condicional, acatando um pedido feito pelo Ministério Público, que alertou para o risco de fuga do ex-funcionário. Lozoya, de 46 anos, que dirigiu a Pemex entre 2012 e 2016, foi capturado na Espanha em fevereiro de 2020 e extraditado para o México em julho do mesmo ano. Ele havia conduzido seu processo com medidas cautelares, como parte de um acordo com o Ministério Público, em troca de depor contra outros supostos envolvidos, entre eles o ex-presidente Enrique Peña Nieto. Em declaração de agosto de 2020 vazada à imprensa por fontes judiciais, o ex-diretor da Pemex afirmou ter seguido instruções de Peña Nieto e do ex-secretário da Fazenda e ex-chanceler Luis Videgaray para administrar subornos que acabaram financiando a campanha à Presidência.Em audiência realizada nesta quarta-feira, o Ministério Público considerou que Lozoya “não cumpriu os requisitos para obter um critério de oportunidade” e pediu sua prisão preventiva, por "existir risco de fuga”. O MP confirmou as acusações de uso de recursos de procedência ilícita, associação criminosa e corrupção ativa contra o ex-diretor, que pode ser condenado a até 30 anos de prisão. Durante a audiência, de acordo com a fonte judicial, Lozoya disse ser inocente e que "estão chegando a um acordo para reparar o dano", mesmo que ele "não tenha tido responsabilidade".Lozoya, que era amigo e colaborador próximo de Peña Nieto, é o funcionário de mais alto escalão no México citado no escândalo de subornos da Odebrecht, que teceu uma rede de propinas na América Latina em troca de contratos. Não foram chamados para depor nem o ex-presidente nem Luis Videgaray, que comandou a campanha presidencial e negou as acusações.No fim da audiência, Manuel Ontiveros, advogado de defesa, disse que Lozoya, que ficará em uma prisão da capital, recebeu a decisão com tranquilidade. Ele afirmou que a defesa buscará reformular o acordo de colaborador e obter novamente a liberdade condicional.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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