Autoridades americanas estimam que 40% dos combatentes
nova-iorquinos ainda não foram imunizados contra a Covid-19.
Milhares de funcionários da cidade de Nova York, na maioria
bombeiros, marcharam nesta segunda-feira (25) pela ponte do Brooklyn em
protesto contra a obrigatoriedade da vacinação contra a
Covid-19, anunciada na semana passada pela prefeitura. "Por
acaso nós perguntamos se você está vacinado quando telefona para a
emergência?", "Necessários ontem, desempregados hoje" eram
algumas das frases presentes nos cartazes empunhados pela multidão, composta de
homens em sua maioria. Os manifestantes rechaçam aqueles que representam para
eles "o fim das liberdades": o presidente dos Estados Unidos, Joe
Biden, e o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
Todos os funcionários municipais foram convidados a marchar da ponte do
Brooklyn até o City Hall, sede da prefeitura, mas os bombeiros — dois quintos
dos quais não se vacinaram contra a Covid-19 —
eram os mais numerosos. Os combatentes eram facilmente reconhecidos pela camisa
dos quarteis em que trabalham; algumas das blusas incluíam o nome dos colegas
mortos nos ataques de 11 de setembro de 2001. Segundo o FDNY (sigla em
inglês para Departamento dos Bombeiros de Nova York), 60% de seus funcionários
estavam vacinados (17 mil), um índice muito abaixo da média entre os habitantes
adultos da cidade (84%).Adriane Williams, de 43 anos, funcionária do FDNY,
afirmou que não vai se vacinar, mesmo que isso custe o seu emprego. "É uma
escolha entre a minha profissão e a minha vida, e preciso escolher a minha
vida", garantiu, apesar de as vacinas serem consideradas seguras pela
maior parte dos especialistas. "Mas eu não deveria ser obrigada a
escolher", prosseguiu, ao reconhecer que teme perder o emprego e ficar
"sem nada", após ter sido "funcionária por 19 anos".( Fonte
R 7 Noticias Internacional)
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